Muitas vezes conversei com figuras importantes do vinho brasileiro como, por exemplo, Juarez Valduga, Zanetti, Ângelo Salton, Fábio Miolo, Rinaldo Dal Pizzol, Albericci, Maurício Grando, Celso Panceri, Amélio Dezem....e muitos outros, lamentando a falta de união efetiva para a formação de um bloco do segmento que pudesse trabalhar na conscientização ou na pressão sobre os poderes públicos, no sentido não de proteger, mas de dar o justo tratamento. Uma vez, com algum deles, brinquei em se encher carros-pipa de vinho bordô e ir colorir as calcadas defronte palácios governamentais!
Na última Expovinis vimos uma imagem denotando o início desta tão propalada união: vinhos catarinenses vieram no estande mais bonito da feira, vinhos gaúchos estavam num estande comunitário, ambos os espaços com a participação (Ufa! Finalmente!!!) do Sebrae.
Agora temos no Rio Grande do Sul outro arremedo de mobilização no Movimento em Defesa da Uva e dos Vinhos do Brasil.
Com a finalidade que se intitula o movimento, seus integrantes estão realizando encontros com viticultores e vinicultores, sindicatos e demais entidades relacionadas com a cadeia produtiva da uva e do vinho, visando mobilização dos gaúchos para que, juntamente com representantes políticos, se faça uma primeira grande manifestação defronte ao Palácio Piratini e na Assembléia Legislativa do Estado.
Motivos para preocupação não faltam: 100 mil trabalhadores do segmento correm o risco de ir para o desemprego, 50% do consumo nacional de vinhos comuns são servidos por execráveis sangrias e coquetéis não potáveis, estima-se que 15 milhões de litros de vinho consumidos anualmente vêm da ilegalidade, a escalada dos vinhos finos importados que já estão ao redor de 75% do nosso consumo...sem falar dos impostos que são os mais altos do mundo.
Em termos nacionais temos o seguinte perfil:
Na última Expovinis vimos uma imagem denotando o início desta tão propalada união: vinhos catarinenses vieram no estande mais bonito da feira, vinhos gaúchos estavam num estande comunitário, ambos os espaços com a participação (Ufa! Finalmente!!!) do Sebrae.
Agora temos no Rio Grande do Sul outro arremedo de mobilização no Movimento em Defesa da Uva e dos Vinhos do Brasil.
Com a finalidade que se intitula o movimento, seus integrantes estão realizando encontros com viticultores e vinicultores, sindicatos e demais entidades relacionadas com a cadeia produtiva da uva e do vinho, visando mobilização dos gaúchos para que, juntamente com representantes políticos, se faça uma primeira grande manifestação defronte ao Palácio Piratini e na Assembléia Legislativa do Estado.
Motivos para preocupação não faltam: 100 mil trabalhadores do segmento correm o risco de ir para o desemprego, 50% do consumo nacional de vinhos comuns são servidos por execráveis sangrias e coquetéis não potáveis, estima-se que 15 milhões de litros de vinho consumidos anualmente vêm da ilegalidade, a escalada dos vinhos finos importados que já estão ao redor de 75% do nosso consumo...sem falar dos impostos que são os mais altos do mundo.
Em termos nacionais temos o seguinte perfil:
20 mil famílias de viticultores
1.200 vinícolas
75 mil hectares plantados (40 mil de sucos e vinhos)
12 estados produtores
1,2 bilhões de quilos de uva (50% para sucos e vinhos)
300 milhões de litros de vinhos
R$ 1,2 bilhões de faturamento por ano na indústria.
Exmo. Srs. Presidente da República, Ministros, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais, Governadores, Secretários de estados... enfim, uma plêiade de pessoas com poder de decisão, não permaneçam num eterno clima de Ilha da Fantasia. Entendam o segmento vitivinícola brasileiro com a mais autêntica manifestação de Reforma agrária pacífica e auto-sustentável.
Mexam-se e participem desta cruzada patriótica!
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