Sob a coordenação do enófilo Miguel Lopes, doze apreciadores participaram na SBAV da degustação vertical do ícone chileno ALMAVIVA, no dia 19 de janeiro último.
A VIÑA ALMAVIVA nasceu da união da vinícola francesa Baron Phillippe de Rotschild e da chilena Concha y Toro, em janeiro de 1997, com o objetivo de produzir um vinho equivalente a um Bordeaux “Grand Cru Classé”.
Para o projeto foram adotados os mesmos métodos de produção dos vinhos finos franceses e o lançamento do primeiro vinho Almaviva ocorreu em 1998 – safra 1996 – inaugurando, no Chile, a categoria Primer Orden, (equivalente à categoria francesa “Grand Cru Classe”).
As uvas utilizadas na fabricação da linha de vinhos Almaviva são colhidas de videiras com mais de vinte e cinco anos de idade e que se encontram nos 42 hectares da área denominada Puente Alto, na Appellation Maipo.
A colheita é cem por cento manual e as cepas utilizadas na fabricação do Almaviva são Cabernet Sauvignon, Carmenère e Cabernet Franc, sendo que o percentual de cada uma delas varia conforme a safra, embora, a Cabernet Franc participe com o percentual que varia entre 2 e 4%. A vinificação de cada cepa é feita em separado e posteriormente os enólogos fazem a assemblage.
Não obstante o predomínio ser de Cabernet Sauvignon, o emprego da cepa Carmenère se deve ao atributo dela de acelerar o processo de evolução do vinho.
O processo de engarrafamento é de três mil garrafas por hora. O mercado consumidor deste vinho é concentrado na Europa, para aonde vai 85% da produção. Uma interessante curiosidade quanto à distribuição deste vinho consiste no fato de ele ser o primeiro vinho “não Bordeaux” vendido por um seleto grupo de négociants franceses.
O nome Almaviva é uma homenagem ao Conde de Almaviva, personagem de uma obra que posteriormente foi transformada na ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart, e as figuras constantes no rótulo são figuras que os índios mapuches faziam com suco de uva e sangue de frango.
Os exemplares degustados foram:
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