domingo, 25 de outubro de 2009

TRÊS FACES DO DOM PERIGNON


Com a presença do Chef de Cave Richard Geoffroy, a Moet & Chandon recebeu em São Paulo, jornalistas para um almoço harmonizado com três das mais notórias faces do emblemático champagne Dom Pérignon, ou seja, suas edições de 1995, 1998 e 2000.


A face 1, Dom Pérignon 2000, considerado misterioso e presente, foi assim comentado por Geoffroy: fresco, cristalino e nítido, o primeiro nariz revela um mundo único, aquático e vegetal, com sugestões de pimenta branvca e gardênia. A maturidade do vinho, em seguida, faz uma aparição suave antes de exalar acentos relvados. Na boca, o ataque é direto, um prelúdio para a redondeza vegetal exuberante que parece se enroscar como uma planta. As notas de anis e gengibre seco deslizam sobre cascas de frutas (pêra e manga), criando um efeito que é mais tátil do que carnal.


A face 2, Dom Pérignon Oenothéque 1995, aclamado o luxo do tempo adicional, recebeu do Chef os seguintes comentários: no nariz aromas de biscoito e as características de uma mistura de colheita cálida instantaneamente com raspas de cítricos e cereja negra. A impressão geral é de aromas defumados, torrados. No paladar, uma vez que a sensação de poder e estrutura é absorvida, a densidade da fruta é posta em relevo no palato, seguido de um puro, intenso finale mineral incisivo.


A face 3, Dom Pérignon Rosé Vintage 1998, definido como generoso e sofisticado, recebeu as notas de Geoffroy: no nariz, as primeiras notas florais rapidamente se abrem em aromas de casca de laranja e frutas secas, com características de uma colheita bem amnadurecida e especiarias recebendo madeira. No paladar, o envolvimento é amplo e a estrutura extremamente equilibrada, precisa e sofisticada. A cálida complexidade radiante persiste e vibra.


Para mim, o Dom Pérignon Oenotheque 1995 foi o grande imperador do painel, com todos os descritores acima acrescidos de uma acidez firme e elegante. Em seguida o Dom Pérignon Rosé 1998, com frescor de uma acidez presente e delicada. O Dom Pérignon 2000, estava excelente, mas ficou devendo um toque mais pungente de acidez.

Nenhum comentário: