quinta-feira, 5 de agosto de 2010

DAL PIZZOL COMEMORA OS 35 ANOS



Foto: Carlos Ben

A Dal Pizzol tem história no seio da indústria vinícola brasileira. Enquanto era mais fácil produzir vinhos rústicos de qualidade supeita, o senhor Atilio Dal Pizzol lançou-se no cultivo de uvas finas e na elaboração de vinhos finos. O vinho Do Lugar Cabernet Franc foi um dos primeiros ícones do vinho nacional que teve continuidade.

Atualmente tocada pelos irmão Antônio e Rinaldo, a vinícola continua fiel às suas raízes e está sempre a oferecer vinhos finos produzidos em circunstâncias de uma vinícola butique, na verdade a primeira do gênero no país.

A cada cinco anos de lutas e vitórias a Dal Pizzol Vinhos Finos nos brinda com uma edição especial e, neste ano, os 35 anos foram materializados no vinho comemorativo Dal Pizzol 35 anos, safra 2005, 13° de álccol, um assemblage top de quatro castas: Cabernet Sauvignon (45%), Merlot (35%), Cabernet Franc (10%) e Ancellotta (10%).

Com rótulo personalizado, garrafa e embalagem diferenciadas, o vinho expressa toda sabedoria adquirida ao longo dessas três décadas e meia.

Em apenas dois meses, mais de 80% de uma produção exclusiva de 3.350 garrafas já foi comercializada, restando perto de 600 garrafas disponíveis para o consumidor,podendo ser encontrado apenas em lojas, delicatessens e na própria vinícola.

O vinho apresenta coloração vermelho púrpura e reflexos rubi intenso. Com aromas finos e complexos em perfeita harmonia, mescla frutas vermelhas com especiarias (ameixas secas, mirtilo e canela). No paladar, mostra-se um vinho robusto, com bom volume de boca, corpo pleno, persistência média-longa, harmônica, amplo, com taninos maduros e elegantes.

Indicado para acompanhar pratos condimentados, carnes vermelhas e exóticas, caças, aves, massas com molho a base de carnes e queijos tipo chedar, colonial, parmesão, roquefort e grana, sugere-se degustar o Dal Pizzol 35 Anos na temperatura entre 16º e 20ºC. Para melhor apreciação de suas características, aconselha-se decantar de 30 a 90 minutos antes de servir, a fim de maximizar o bouquet.

Se voce ama vinhos distintos, corra comprar a sua garrafa!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VIÑA LAS PERDICES - VALE A PENA CONHECER



Em 1952 uma família da Andalucia, no sul da Espanha, resolveu imigrar para a Argentina, especialmente para Mendoza, em busca de novos horizontes.

Don Juan Muñoz López, que coordenou essa mudança, e os demais membros da família, traziam consigo a paixão pela terra, pela atividade vitivinícola e pelos desafios do amadurecimento correto de vinhos finos.

Uma vez na região de Mendoza, Muñoz Lopez escolheu terras para iniciar o cultivo dos seus vinhedos e produzir seu próprio vinho. Percorrendo a propriedade e os seus arredores ficou impressionado com a quantidade de perdizes que ali viviam.

O trabalho de formação de vinhedos e construção da adega levou um tempo em que não se cansava de admirar as belas plumagens e o porte elegante das perdizes. No final, não teve dúvidas, deu a sua vinícola o nome de Viña las Perdices.

A Viña Las Perdices está localizada nas fraldas dos Andes, a uma altitude de pouco mais de 1.000 metros, em Agrelo, Lujan de Cuyo, que constitui a primeira denominação de origem controlada da Agentina. Conta com mais de 85 hectares de vinhedos, de variada idade, as mais velhas com 30 anos.

A colheita é realizada manualmente e o transporte das uvas se faz em pequenas caixas de 17 kg, que garantem a qualidade e a integridade da matéria prima que alimenta a adega.

A adega segue o estilo de arquitetura tradicional da região de Mendoza desde os princípos do século XX, e abriga alta tecnologia e equipamentos de última geração, onde se destacam tancagem em aço inoxidável com capacidade total de 1 milhão de litros e um enorme plantel de barricas de carvalho francês e americano.

Depois de passar pela prensagem, ocorre a maceração a frio, antes da fermentação, que se sucede sob temperatura controlada e remontagens diárias e, após a delestagem, deixa-se ocorrer a maceração prolongada para extração dos elementos importantes da estrutura do vinho.

A linha Los Perdices compreende:

Varietais: Viognier, Malbec e Sauvignon Blanc, rendimento de 9.000 kg por hectare, Pinot Griggio (8.000 kg/ha) e Cabernet Sauvignon (7.000 kg/ha)

Bivarietal: Syrah-Viognier (8.000 kg/ha)

Reserva: SauvignonBlanc Fumé e Don Juan - Malbec/Syrah/Bonarda/Merlot (8.000 kg/ha), Pinot Griggio (7.000 kg/ha).

Tinabu - Malbec/Cabernet Franc/Petit Verdot/Tannat (6.000 kg/ha)

Espumante - Chardonnay/Pinot Noir (8.000 kg/ha)

Late Harvest - Viognier (5.000 kg/ha)

Ice Wine - Malbec (2.000 kg/ha)

A escolha dos varietais, a seleção dos cortes, os distintos acabamentos em carvalho e a base de qualidade do rendimento de vinhedo, são fatores que fazem o grande estilo e a qualidade distinta destes vinhos.