terça-feira, 27 de dezembro de 2011

WINE ENTHUSIAST CONFERE NOTAS RAZOÁVEIS AOS VINHOS MIOLO

Wine Enthusiast, importante revista mundial do segmento de vinhos na sua edição de 15 de dezembro dedicou espaço para avaliação que realizou de cinco vinhos da Miolo Wine Group, que receberam pontuação até que razoável.




O vinho Sesmarias, elaborado no Seival Estate (Campanha-RS), foi avaliado com a nota expressiva de 88 pontos. A publicação descreve-o como um vinho concentrado e maduro.

O Miolo Reserva Merlot 2005, recebeu a classificação de melhor compra na relação preço x qualidade. "É muito relevante para a empresa ser destacada numa revista com a importância da Wine Enthusiast. Esse tipo de distinção nos ajuda a avançar no nosso objetivo de crescer no mercado internacional de vinhos finos", afirma o superintendente do grupo, Adriano Miolo.

Os demais receberam notas razoáveis de 85 e 86 pontos como mostra a relação abaixo:

Quinta do Seival Castas Portuguesas 2004 – 86 pontos
Miolo Merlor Terroir 2005 – 86 pontos
Miolo Reserva Merlot 2005– 85 pontos
Lote 43 2004 – 85 pontos

MÁRCIO OLIVEIRA (VINOTÍCIAS) - DÁ DICAS DE HARMONIZAÇÃO DE NATAL

“ HARMONIA NAS FESTAS DE FINAL DE ANO ”

Buscando ajudar quem ainda têm dúvida do que harmonizar com os pratos da ceia ou do almoço de Natal e ainda as Festas de Passagem do Ano, ai vão novas dicas sobre comidas e vinhos:

Dentre a infinidade de vinhos espumantes, rosés, tintos ou brancos, encorpados, leves aromáticos, frutados, fortificados... Que vinhos combinar com as deliciosas receitas que compõem as mesas de Natal e Réveillon? Mais do que regras rígidas e fórmulas prontas, as combinações dependem mesmo é do paladar de quem vai desfrutar da refeição. Além disso, deve se levar em conta as possibilidades que um corte de carne ou uma ave proporcionam. “Um peru acompanhado de guarnições adocicadas, como um purê de maçã, pede um vinho leve e mais aromático para harmonizar”, enquanto que se for servido com uma farofa de miúdos apimentada ou arroz temperado com ervas, um vinho mais encorpado cairia melhor !!!.

Os espumantes vão bem com aperitivos, e podem ser bons companheiros para toda a festa. Depois dos espumantes, o ideal é continuar degustando as taças de vinho branco, que acompanham bem pratos a base de peixes com sabores mais leves e com molhos que não sejam tão fortes, ou ainda carnes de aves e de porco. Se o peixe que você está comendo é cozido ou grelhado opte por vinhos brancos um pouco ácidos, leves e vivos. Já se você está degustando um peixe cozinhado ao forno, tome uma taça de vinho branco mais seco e encorpado. Esse último também vale para o bacalhau, pois sua carne tem um sabor forte.

Acompanhando carnes brancas, como o peru e o chester, os tintos podem ser uma boa opção, com vinhos tintos leves a médios, menos carregados de aroma e de sabor. Os tintos espanhóis jovens, feitos com a uva tempranillo podem ser ótimos.

Passando para carnes mais pesadas, como o leitão assado, que pedem vinhos tintos mais encorpados, com bom aroma e boa acidez para fundir-se com a gordura do prato, o que ajudará na digestão. Neste campo a uva Baga, de origem portuguesa é a campeã.

Apesar da quantidade de comida servida na ceia de natal, a maioria das pessoas costuma deixar um espaço no estomago para sobremesas onde se destacam um pedaço de panetone ou algumas rabanadas. Na hora do doce, não tenha dúvida: “doce combina com doce. Mas é importante que a sobremesa seja menos doce que o vinho para não encobrir o seu sabor, e que ele tenha boa acidez, para dar frescor à boca”.

PERU: a carne branca e de sabor suave vai bem com um tinto com pouco tanino ou até um branco encorpado de aroma mais intenso. Se a receita tiver um molho adocicado, por exemplo, um bom caminho é um branco da uva chardonnay. O Peru de Natal também vai bem com espumantes e brancos estruturados. Um Chardonnay talvez seja a escolha mais prática, com toques frutados que combinam com as frutas que costumam acompanhar o peru, como pêssegos, damascos e outras do mesmo tipo. Entretanto, um vinho com taninos suaves e fundo de boca frutado, pode valorizar a carne e os acompanhamentos, no caso dos tintos opte por um Pinot Noir, Malbec ou Syrah não fará feio. A minha sugestão fica por conta de um bom Tempranillo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

VILLAGGIO GRANDO - CÓDIGO DIGITAL PARA CONSULTA DE CONSUMIDORES

A vinícola catarinense de altitude, Villaggio Grando, é a primeira vinícola brasileira a adotar o chamado QR code, um código eletrônico que permite ao consumidor fotografar o selo presente no rótulo de seus vinhos com celular ou smartphone e receber instantaneamente na tela mais informações sobre as principais características do produto.

Essa importante ferramenta para a informação do consumidor está aplicada nos nove diferentes rótulos de vinhos e espumantes da Villaggio Grando, e isso estará acontecendo na medida em que as safras forem sendo renovadas a partir de 2010, disponibilizando uma ficha técnica mais detalhada de cada vinho bem como as observações e notas atribuídas pelos usuários do sistema.

Especializada na produção de vinhos finos, a Villaggio Grando investe na tecnologia código QR como forma de salientar ainda mais a sua transparência na relação com os consumidores, ao abrir espaço para a opinião e troca de informações entre os mesmos.

“O uso deste código eletrônico é acima de tudo a prova de qualidade da vinícola VG, já que se alguém falar bem ou mal de um determinado vinho, esta informação vai estar presente no seu rótulo”, afirma o diretor da Villaggio Grando, Guilherme Sulsbach Grando.

Localizada no município de Água Doce, em terrenos de altitude de Santa Catarina, a vinícola Villaggio Grando reúne características especiais de solo e clima, próprios para o desenvolvimento de vinhedos destinados à produção de uvas de alta qualidade. São 42 hectares de vinhedos e encepamento de 15 varietais europeias, cultivadas em adaptação às condições da natureza local, para a produção de vinhos tintos, brancos, rosés e espumantes em tiragens limitadas, que traduzem o terroir autêntico de umas das regiões mais frias do país.

http://www.villaggiogrando.com.br/

DEZ DICAS ANTES DE ABRIR UM ESPUMANTE, POR MARCIO DE OLIVEIRA

Marcio de Oliveira edita o interessantíssimo Vinotícias que você pode receber via email, basta ciontatá-lo pelo email artevino@gmail.com, postou excelçente matéria sobre as DEZ COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESPUMANTES, ANTES DE ABRIR A GARRAFA, que reproduzo a seguir:
 Para começo de conversa, um brinde aos vinhos espumantes. Que o digam as vinícolas nacionais – a maior parte concentrada no Rio Grande do Sul. Outro dado importante: a bebida deixou de ser exclusividade das festas de fim de ano. Antigamente, 70% das garrafas eram vendidas no último trimestre. Hoje essa proporção caiu para 40%. Ou seja, estamos bebendo espumantes de forma mais contínua, com goles bem distribuídos ao longo do ano e das refeições - as borbulhas não aparecem só na hora do brinde.


Mesmo com o consumo em alta, sobretudo no verão, ainda existem algumas dúvidas. Por exemplo: é certo ou errado colocar a garrafa no congelador para refrescar antes de servir? Ou ainda: é correto chamar todo tipo de vinho espumante de champanhe? Mais: para beber, por que não se usam aquelas taças largas tão comuns nos filmes da era do rádio, e sim os copos mais longos e finos? Confira abaixo dez respostas para algumas questões a respeito desse tipo de bebida.

1- O que é um espumante: É um vinho que passa por duas fermentações. Na primeira, comum a todas as bebidas do gênero, o açúcar contido no próprio suco das uvas é transformado em álcool. Para que a segunda fermentação ocorra são adicionados açúcares e leveduras. Juntos, eles produzem mais álcool e também o gás carbônico, responsável pelas características borbulhas (perlage).

2- As principais uvas: Espumantes são feitos em várias regiões do mundo, mas as uvas podem mudar de um país para outro. De modo geral, a chardonnay (branca) e a pinot noir (tinta) são empregadas na produção. Na França, essas duas uvas, mais a pinot meunier, compõem a fórmula de muitos champanhes, produzidos exclusivamente na região de Champanhe. Na Itália, se fabricam bons espumantes a partir de uvas prosecco, enquanto na Espanha, são famosas as uvas macabeo e parrellada. No Brasil, além da chardonnay e da pinot noir, destacam-se também a riesling itálica e a moscato, que serve de base para espumantes doces.

3- Tipos de espumante: Diante da prateleira do supermercado é comum encontrarmos quatro tipos de rótulos: brut (seco), demi-sec (meio seco ou ligeiramente adocicado), doce (bem açucarado, bom para acompanhar sobremesas). A diferença entre eles está na quantidade de açúcar adicionada na segunda fermentação. Existem ainda os rosé (feitos a partir de uvas tintas).

4- Métodos de produção: Existem duas maneiras de fabricar espumantes. O método mais tradicional é chamado champenoise e foi criado na França, na região de Champanhe. Nele, a segunda fermentação ocorre dentro da própria garrafa. O trabalho é minucioso. Os açúcares e leveduras responsáveis pela segunda fermentação vão se depositando nos gargalos das garrafas, que são colocadas de cabeça para baixo e giradas periodicamente. Ao final da maturação, o gargalo é congelado e, na abertura, os resíduos são expulsos pela pressão interna provocada pelo gás carbônico. Já no método charmat, a segunda fermentação é feita em grandes recipientes, geralmente de aço inoxidável, projetados para suportar grandes pressões. Nesse caso, é mais fácil extrair os resíduos de leveduras.

5- Champenoise é melhor que Charmat? Marcelo Copello, jornalista especializado em vinhos, explica que o método champenoise é, a rigor, superior ao método charmat. Mas, segundo ele, este é apenas um dos fatores para medir a qualidade do produto. "Um bom espumante charmat pode ser melhor que um espumante champenoise ruim", afirma Copello.

6- Todo champanhe é um espumante, mas nem todo espumante é champanhe: Parece confuso, mas a explicação é simples. A região francesa de Champanhe é a única que pode utilizar oficialmente a designação de champanhe para espumantes feitos pelo método champenoise. Em outras regiões, esse tipo de vinho recebe outros nomes.

7- Na Espanha, espumante é cava. Na Itália, prosecco: A região da Catalunha, no nordeste da Espanha, é a principal produtora de vinhos cava, espumante típico do país produzido pelo método champenoise. Na Itália, o espumante mais conhecido vem do Vêneto. É chamado de prosecco, que é o nome da uva que o origina.

8- Como deve ser servido: Espumantes pedem taças flute, em forma de tulipa alongada. Ela conserva melhor o gás e mantém as borbulhas por mais tempo. Segure a taça pela haste, o que evita sujá-la e também que o calor da mão esquente a bebida. A temperatura média recomendada para servir um espumante é entre seis e oito graus Celsius. Uma anotação importante: temperaturas muito baixas podem acentuar a acidez e diminuir os aromas da bebida.

9- Posso colocar o espumante no congelador ? Atire a primeira rolha quem nunca colocou um espumante no congelador para ganhar tempo. Para tintos e brancos normais a medida é até aceitável. Mas no caso dos espumantes isso é perigoso. A pressão contida na garrafa pode fazer com que ela exploda. A forma correta e segura de servir é colocar a garrafa de espumante em um balde de gelo com água, para melhor distribuir a temperatura, de trinta a quarenta minutos antes do brinde.

10- Espumantes combinam com... Peixes e frutos do mar são quase sempre bons parceiros dos espumantes. Pratos com alto teor de gordura, como as frituras, também casam bem com esse tipo de bebida. No caso das carnes vermelhas, a harmonização com espumante é perigosa (melhor não arriscar). Para a sobremesa, aposte em exemplares doces como os espumantes feitos a partir da uva moscatel.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ELOGIO A SÍLVIA MASCELLA ROSA

Tenho muita implicância, talvez pela velhice rondando, mas a minha implicância é com aqueles camaradas, alguns pivetes no mundo do vinho, que depois de tomar alguns rótulos sem grande expressão e de ler dois ou três livros, desandam a dar cursos, palestras e a escrivinhar sobre a matéria. Outro dia vi um evento sobre vinhos da Borgonha de um camarada que talvez nunca esteve naquela região ou nunca se ajoelhou naquele portão rústico e místico da entrada do Romanée-Conti.

É como já falava meu xará Paula Santos, o mundo é repleto de enganadores, de oportunistas. Vamos esquecê-los para não estragar nosso prazer nesse mundo de prazeres!

Isso mesmo, vamos falar de pessoas com reais conhecimentos do mundo do vinho com as quais é sempre enriquecedor e um grande prazer conversas.

Uma dessas pessoas é uma mulher. Ela tem grande experiência sobre vinhos, esbanja talento como enófila-degustadora em painéis oficiais, escreve com muita propriedade e segurança de quem domina a matéria. Ela é a minha amiga, a jornalista Sílvia Mascella Rosa.

Seus bons artigos podem ser lidos na revista Adega, a mais importante publicação sobre vinhos do país. Tem postagens ricas e interessantes no seu blog vinhoverdeamarelo.blogspot.com.

Só não acreditem nos elogios com os quais que ela me presenteou. Embora eu leve como presente de Natal de uma amiga, fiquei muito orgulhoso por ter partido dela!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CHAMPAGNE KRUG - SHOW NA WINE SPECTATOR

A Wine Spectator é uma revista norte-americana especializada em vinhos, muito respeitada e cuja posição tem influenciado gerações de enófilos, assim como lançado indicações que orientam a própria indústria do vinho. Anualmente sua equipe seleciona e reúne em uma lista os "100 melhores vinhos do mundo", ao mesmo tempo que aponta dos "top ten best" de cada categoria de vinhos.

Neste ano que está se findando, os champagnes da casa Krug receberam seis das dez melhores colocações da lista Wine Spectator, Top 10 Best Champagnes. Os champagnes Krug foram selecionados entre mais de 350 outras marcas. Seus rótulos vitoriosso foram os seguintes com suas respectivas notas:

Krug Brut Clos du Mesnil 1998 – 98 pontos
Krug Brut Clos du Mesnil 2000 – 97 pontos
Krug Brut Vintage 1998 – 97 pontos
Krug Brut Clos d'Ambonnay 1998 – 96 pontos
Krug Brut Grande Cuvee – 95 pontos
Krug Rosé – 95 pontos

A Krug pode ser talvez o maior nome da Champagne. Seu processo de elaboração envolve a produção de vinhos ricos, densos e amplos que reclamam por envelhecimentos em cartolas e os champagnes aguardam longo tempo de amadurecimento antes da xcomercialização. Isso faz com que Krug tenha distintivos toques com exclusividade e personalidade. O sabor de Krug é inesquecível e completamente diferente de qualquer outro champagne. Um champagne atemporal, individual, com estilo e para grandes conhecedores.

Os champagnes Krug são encontrados nos melhores restaurantes, hotéis, delicatessens e lojas especializadas. Em São Paulo, o Krug Room no restaurante Kinoshita é o espaço exclusivo para viver uma experiência Krug. Com o cardápio especial do chef Tsuyoshi Murakami, o Krug Room é encontrado somente em algumas outras cidades do mundo, como Berlim, Hong Kong e Londres.

Fundada em 1843, a Maison Krug tem, ao longo de seis gerações, exercido uma filosofia intransigente de total artesanato e luxo sob medida, que se reflete na sua coleção exclusiva de champanhes Cuvée de Prestige. Famoso por seu sabor inimitável - um contraste extraordinário de riqueza e de frescor, de poder e finesse - Krug não é apenas o favorito de especialistas e conhecedores, mas é considerado no mundo inteiro como a expressão suprema do discernimento e da individualidade. Krug é um encontro, uma experiência, uma revelação - e uma coleção de seis champanhes extraordinários: Krug Grande Cuvée, Krug Rosé, Krug Vintage, Collection Krug, Krug Clos du Mesnil e Krug Clos d'Ambonnay.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CURSOS INTENSIVOS DE FÉRIAS NA ABS-RIO

Para aproveitar os momentos livres dessas férias de verão a ABS-Rio estará proporcionando um curso compacto englobando os conhecimentos do Cursos Básico e do Curso de Degustação, entre os dias 9 e 19 de janeiro de 2012 na sede Flamengo e entre os dias 16 a 26 de janeiro na Barra, o Curso de Férias, direcionado principalmente aos que não podem dispor de 14 semanas para a realização dos Cursos Básicos e de Degustação. Também para os antigos sócios e ex-sócios, que queiram fazer uma reciclagem, esta é a oportunidade.

Vejam o conteúdo do programa:

1ª aula - Origem da videira, disseminação da uva pelo mundo. Clima e solos. Principais castas viníferas. Vindima, transporte, medição, chegada das uvas à cantina, recepção e transporte até as cubas de fermentação.

2ª aula - Processos de vinificação - Vinificação em branco, vinificação em tinto. Vinificação dos vinhos rosados.

3ª aula - Elaborações especiais. Vinhos doces fortificados e não fortificados. Vinhos botrytizados. Vinho do Porto, Madeira, Jerez, os VDN, Vin Santo e Marsala.

4ª aula - Elaboração de espumantes. O Champagne e o Método Champenoise. O Método Charmat. Mousseux, Crémant, Sekt, Cava, Espumanti, Sparkling etc. Os espumantes nacionais. O serviço dos espumantes.

5ª aula - A degustação dos vinhos - descrição. Aspectos visual, olfativo e gustativo.

6ª aula - A degustação dos vinhos – avaliação. Uso da ficha analítico-descritiva. Amadurecimento e envelhecimento. Evolução dos atributos do vinho.

7ª aula - Harmonização entre vinhos e comidas.

8ª aula - O serviço dos vinhos - temperatura de serviço, a guarda, abertura das garrafas, copos, instrumentos usados no serviço.

O horário: 19h15 às 21h45. O preço: R$ 760,00 mais R$ 20,00 de taxa de inscrição na ABS, podendo ser pago em duas vezes no cartão, na secretaria. Vagas limitadas. Importante: o preço para associados, em dia com a trimestralidade, que queiram se reciclar, é de R$ 570,00. Os ex-sócios que queiram se reincorporar à ABS Rio pagarão o preço com desconto, acrescido de taxa de re-ativação (R$ 20,00) mais a trimestralidade.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ESCOLA DE GASTRONOMIA UCS-ICIF - CURSOS PARA 2012

Calendário de Cursos - 2012: - de princípio, sujeioto a ajustes


Fevereiro
- 06/02 a 04/04 - Chef de Cozinha - ICIF - Avançado

Março
- 01/03 a 22/06 - Chef de Cozinha ICIF - Formação Básica - Turma XXII

Abril
- 12/04 a 10/08 - Chef de Cozinha ICIF - Formação Básica - Turma XXIII

Maio
- 07 a 12/05 - Sommelier Internacional FISAR - Formação Básica - Turma XXIV
- 09/05 - Workshop FISAR: Técnica de harmonização do peixe com o vinho
- 10/05 - Workshop FISAR: Técnica de harmonização dos vinhos licorosos e passitos com o alimento

Junho
- 11 a 16/06 - Sommelier Internacional - FISAR - Avançado - Formação de Juiz Internacional para Qualificação de Vinhos by IWTO - International Wine Tasters Organization
- 12/06 - Workshop FISAR: Técnica de harmonização da pizza com o vinho
- 13/06 - Workshop FISAR:Técnica de harmonização do queijo com o vinho
- 18 a 19/06 - Módulo Avançado - Sommelier Internacional FISAR – Brasil
- 20 a 21/06 - Módulo Avançado - Sommelier Internacional FISAR - Serviço de Vinho

Julho
- 02/07 a 24/08 - Chef de Cozinha - ICIF - Avançado
- 30 a 31/07 - Sommelier Internacional - FISAR - Avançado - Módulo - Brasil

Agosto
- 06 a 11/08 - Sommelier Internacional FISAR - Formação Básica - Santa Catarina - Turma XXV
- 13/08 a 14/12 - Chef de Cozinha ICIF - Formação Básica - Turma XXIV

Novembro
- 19/11 a 24/11 - Sommelier Internacional FISAR - Formação Básica - Turma XXVI
- 20/11 - Workshop FISAR: Aprender a degustar os vinhos tranquilos
- 21/11 - Workshop FISAR: Aprender a degustar o vinho espumante
- 22/11 - Workshop FISAR: A Ceia de Natal: harmonização de 5 pratos com 5 grandes vinhos
- 26 e 27/11 - Sommelier Internacional - FISAR - Avançado - Módulo Itália - Veneto, Lombardia, Sicilia e Puglia
- 28 e 29/11 - Sommelier Internacional - FISAR - Avançado - Módulo Itália - Piemonte e Toscana

Alessandra Argenta / Escola de Gastronomia UCS-ICIF / aargent2@ucs.br / Flores da Cunha - RS

domingo, 18 de dezembro de 2011

VINHOS DO BRASIL - AOS POUCOS LUZ NO FIM DO TÚNEL

A produção anual de vinhos no Brasil mostra uma variação dwe altos e baixos, mas neste ano atingiu a casa dos 360 milhões de litros, dos quais mais de 80% são vinhos inferiores baseados um híbridas americanas, ou seja, mais do que 290 milhões de litros que poderiam ser lançados no ralo. Temos a ridícula produção anual de cerca de 70 milhões de litros de vinhos finos de uvas viníferas. Somente para comparação, próximo de 1% da produção da França! 


O que me consola é que estados produtores como Santa Catarina, Bahia e Pernambuco praticamente vêm levantando lentamente a participação dos vinhos finos nesse número total. Em andamento estão ocorrendo pequenas iniciativas em Minas Gerais onde se tem mais de 150 hectares plantados.

O Paraná tem sua pequena contribuição, porém não se observa um movimento de expansão como se tem em Santa Catarina, especialmente nos domínios da ACAVITIS, vinhos de qualidade de altitude.
As amostras brasileiras nos concursos internacionais continuam colecionando premiações como aconteceu num dos mais prestigiados painéis de vinho do mundo (Wine Challenge em Londres) que resultou no recorde de 25 medalhas, 150% a mais do que na edição passada. A perfórmance foi acima da média com 69,4% das amostras enviadas premiadas. Houve a conquista da primeira medalha de ouro, disputada com mais de 12 mil amostras de 48 países.

Pelos novos produtores que estão entrando em cena iniciando suas atividades focando-se no vinhos finos de alta qualidade, mesmo que lentamente, os números da produção nacional de boas vinhos tendem a aumentar e as premiações certamente virão cada vez em maior quantidade.

É a luz no fim do túnel.

sábado, 17 de dezembro de 2011

8º Concurso Nacional de Vinhos Finos Concours Mondial Bruxeles - Brasil 2011

A versão brasileira de 2011 do Concours Mondial Bruxelles foi realizada em novembro último, na cidade brasileira de Santana do Livramento da região da Campanha Gaúcha, divisa com o Uruguai, e premiou os seguintes vinhos/categorias:

DESTAQUES DO ANO 2011

SALTON - Salton Desejo 2007 - TINTO
DON BONIFÁCIO - Brut Champenoise Habitat  2009 - ESPUMANTE 
DOM PEDRITO - Dom Pedrito Sauvignon Blanc 2011 - BRANCO

MEDALHA GRANDE OURO

PERICÓ - Icewine Não Safrado 
SALTON - Salton Desejo 
SUZIN - Zelindo 2008 2009 
CASA VALDUGA - Merlot Premium 2007 
MIOLO - Quinta do Seival Cabernet Sauvignon 2008 
MIOLO - Miolo Cuvée Giuseppe Cabernet Merlot 2009 
DON BONIFÁCIO - Espumante Brut Champenoise Habitat 

MEDALHA DE OURO

ALMADÉN - Merlot Almadén 2011  2011
VINHOS SALTON - Salton Virtude Chardonnay Não Safrado
VINHOS SALTON - Salton Talento 2006
KRANZ - Kranz Cabernet Sauvignon 2008
VALMARINO - Valmarino & Churchill Extra Brut 2009

MEDALHAS DE PRATA

VINHOS SALTON - Salton Gamay 2011
VALMARINO - Valmarino Cabernet Franc Ano XIII 2008
ALMADÉN - Tannat Almadén 2011
MONTE AGUDO - Sinfonia Rosé Brut Não Safrado
GÓES - Le Bateleur/Cabernet Sauvignon 2008
VINHOS SALTON - Salton Espumante Reserva Ouro Não Safrado
ROUTHIER & DARRIC ARRERE - Província de São Pedro Cabernet Sauvignon Não Safrado
MIOLO - RAR Collezione Viognier 2010
DON GIOVANNI - Espumante Branco Brut Não Safrado
CASA VALDUGA - Casa Valduga Espumante Moscatel NS
PERICÓ - Cave Pericó Rosé Espumante Brut 2010
CORDILHEIR A DE SANTANA - Merlot Cordilheira de Sant’ana 2008
BOSCATO - Boscato Cabernet Sauvignon 2007
PERUZZO - Espumante Natural Brut Peruzzo Não Safrado
DON BONIFÁCIO - Brut Rosé Charmat Quinta Don Bonifácio 2011
COOP.GARIBALDI - Vinho Tinto Granja União Tannat Não Safrado
COOP . AURORA - Espumante Aurora Moscatel Branco Não Safrado
MONTE AGUDO - Cabernet Sauvignon/Merlot 2009
PERUZZO - Espumante Natural Extra Brut Peruzzo Não Safrado
BOSCATO - Reserva Boscato Cabernet Sauvignon 2007

DESTILA RIA DESTILA DO/AGUARDENTE MEDALHA
ALMADÉN - Cabernet Sauvignon Rosé Almadén 2011
VINIBRASIL - Cabernet Sauvignon Rose Syrah Rio Sol Não Safrado
COOP . AURORA - Espumante Marcus James Brut Não Safrado 
PERUZZO - Peruzzo Cabernet/Merlot 2009
CASA PISANI - Casa Pisani Cabernet Sauvignon/ Merlot 2009
KRANZ - Kranz Merlot 2008
BOSCATO - Reserva Boscato Merlot 2007
DOM PEDRITO - Dom Pedrito Sauvignon Blanc (
MIOLO - Miolo Seleção Pinot Grigio / Riesling 2011
ALMADÉN - Espumante Meio-Doce Almadén Não Safrado
COOP . AURORA - Aurora Pequenas Partilhas Cabernet Franc Não Safrado
ALMADÉN - Gewurztraminer Almadén 2011
CASA VENTURINI - Casa Venturini Chardonnay Reserva 2009
ALMADÉM - Cabernet Sauvignon Almadén 2010
CASA VALDUGA - Valduga Identidade Arinarnoa 2007
CASA VALDUGA - Cabernet Franc Premium 2007
SUZIN - Suzin Merlot 2009
CASA VALDUGA - Espumante Brut Casa Valduga Não Safrado
MIOLO - Miolo Seleção Tempranillo/Touriga 2010
PERUZZO - Cabernet Sauvignon Do Forte 2008
CAMPOS DE CIMA - Espumante Brut Não Safrado
DUNAMIS - Dunamis Ser Chardonnay/ Sauv. Blanc 2010
VINIBRASILl - Rio Sol Winemaker’s Selection Touriga Nacional Não Safrado
PERICÓ - Cave Pericó Espumante Brut 2010
GUATAMBU - Guatambu Poesia do Pampa  Brut Não Safrado

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VIRGINIA - BONS VINHOS DE VINÍFERAS

Na primeira vez que visitei o estado norte-americano da Virginia fiquei impressionado com a profusão de vinhos de mesa de híbridas americanas. Lembrei-me do Brasil com a predominância de vinhos da híbrida americana Isabel, cuja revelação para o mundo vai fazer 200 anos! Como diferença notei que os viticultores da Virgínia estavam usando híbridas de concepção mais recente como Seyval Blanc, Baco Noir e outras.


Recentemente voltei, mais uma vez, para checar a evolução dos vinhos com meu amigo Paul que agendou uma visita a Hillsborough Vineyards, em Purcellville, Virginia, para um tasting completo da linha de rótulos da vinícola.


Para minha surpresa e felicidade, a Hillsborough é uma vinícola pequena, vinhedos próprios de castas viníferas, que elabora realmente vinhos de boutique.


Paul explica para o enólogo e proprietário Kerem que só queríamos degustar vinhos de viníferas... Mas só temos viníferas aqui ! Respondeu Kerem com um largo sorriso!

Começamos com o Carnelian 2009, um Roussane que combina potência de 13% de álcool com explosão aromática e gustativa de flores brancas, baunilha e pasta de nozes.

O segundo vinho branco, Opal 2010, Petit Manseng, insinua um vinho para bebedores de vinho tinto, com alta dosagem alcoólica, 15.4%, imperceptível pelo bom equilíbrio, explode na boca com frutas tropicais, figo, azeitona verde e traços mélicos. 

Serefina 2009, um rosé de Viognier 90% e Tannat 10%, 13% de álcool, seco, sabores de romã, maçã e toques de camomila. Traços mentolados sobre sutil morango.

Garnet 2008, um interessantíssimo corte de Cabernet Sauvignon 75%, Petit Verdot 13% e Merlot 12%, álcool 13%, ataque de boca com taninos delicados, terroso, pimenta preta sobre toques frutados.

Bloodstone 2007, um corte diferente da casta francesa do Madiran, Fer Servadou 94% e Tannat 6%, 13% de álcool, nariz muito interessante, algo químico, mineral com toques frutados, final de baunilha.

Onix 2008. varietal de Tannat, 13%, com um ataque forte frutado a framboesa e figo rami. Taninos fortes e intensos. Retrogosto agradável e longo.  
Conclusão, você pode tomar bons vinhos de vinífera no leste norte-americano e aproveitar das belas paisagens da Virgínia!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

CANADÁ - TERRA DOS VINHOS QUASE IMPOSSÍVEIS

A vitivinicultura canadense teve um acanhado começo em 1811 com o alemão, Hohann Schiller que teve sucesso em domesticar videiras labruscas (americanas nativas locais) e formar um vinhedo de quase 12 hectares às margens do rio Credit, a oeste de Toronto.Em 1866, três fazendeiros americanos do Kentucky montaram a Vin Villa, a maior vinícola do Canadá, na  ilha Pelee, do Lago Erie, com 8 hectares da híbrida americana Isabel. Na última década do século XIX, a vitivinicultura canadense era formada por 41 vinícolas, 35 somente em Ontario.

Embora numericamente tivesse ocorrido um aumento significativo das vinícolas até meados da década de 1970, os vinhos canadenses continuaram sendo baseados em uvas labruscas ou híbridas americanas, com caráter predominante do gosto doce dos fortificados com álcool vínico, ostentando nomes propositadamente equivocados nos rótulos como Sherry ou Porto.

A partir de 1975 entra em cena o movimento de mudança de vinhedos de labruscas para viníferas e de se abandonar gradualmente a prática de produzir vinhos fortificados, dando abertura para vinhos secos de qualidade razoável. No segmento dos vinhos de sobremesa aconteceu uma das grandes revelações dos vinhos canadenses que foi o Eiswein ou Icewine.

Neste período se deu a abertura de muitas boutique wineries com a pequena vinícola Inniskilin, na região de Niagara Falls, a primeira a receber licença de funcionamento após a Prohibition Law.


Em 1988 foi introduzido o sistema de denominação de origem nestes departamentos, denominado VQA –
Vintners Quality Alliance, impondo regras disciplinadoras para a mínima densidade do mosto, deixando livre, ainda, o rendimento dos vinhedos. De klá para cá o Canadá passou a aumentar a quantidade de rótulos com qualidade internacional e se consolidou em quatro origens importantes:

Ontário – é a maior região vinícola do país com mais de 7.000 hectares de vinhedos e situa-se próximo das Cataratas de Niágara, nas margens ou nas ilhas dos lagos Erie e Ontario, clima similar ao da região americana dos Finger Lakes. A máxima temperatura no verão é de 24°C, mas o calor necessário à maturação das uvas vem do efeito de água quente do Lago Ontário. Vinícolas de expressão: Cave Spring Cellars, Châteaudes Charms, Daniel Lenko Estate Winery, etc.

British Columbia – região situada na costa do Oceano Pacífico e assim tem similaridades com a região americana do estado de Washington. Compreende mais de 2.200 hectares de vinhedos que estão concentrados principalmente nos vales Okanagan e Similkameen, parte dos quais é área desértica. A temperatura no verão é de 30°C, podendo atingir 40°C. Com  céu sem nuvens  nesta época, as noites não tem calor armazenado e são mais frias. O maior risco vem das nevascas e do ar gelado que obrigam o uso de ventiladores de ar quente.Vinícolas de expressão: Alderlea , Venturi Schulze, Winchester Cellars, etc.

Quebec – composta de vinícolas localizadas entre as latitudes 45 e 47° Norte, uma região de condições extremas, pois a geografia vitivinícola internacional considera como regiões apropriadas aquelas localizadas entre as latitudes 30 e 40° Norte. São vinhaeiros corajosos e que enfrentam desafios extremos. No inverno a temperatura pode cair para até - 30°C, resistindo somente as híbridas e dificultando o plantio de viníferas cujo limite é de - 20°C. Vinícolas de expressão: Vignoble du Marathonien (Seyval Blanc, Vidal, Cayuga, etc), Vignoble les Pervenches (Chardonnay, Seyval Blanc), Vignoble Chapelle Ste Agnes (Icewine de Gewurztraminer), Vignoble Cappabianca (Pinot Noir), etc.


Atlântico Canadá (Nova Scotia) – região atlântica muito fria, mas que apresenta alguns pontos de mesoclima adequado ao cultivo da videira vinífera. Têm sido plantadas videiras sino-asiáticas, Vitis amurensis, que são as mais adaptadas ao frio intenso, nas variedades Michurnitz e Severnyi trazidas da Rússia. O emprego das híbridas americanas é corriqueiro com as variedades Seyval Blanc, Marechal Foch, Baco Noir, Geisenheim, entre outras. Vinícolas de expressão: Domaine de Grand Pre (híbrida canadense L'Arcade, Icewine deVidal), Jost Vineyards (Foch, Baco Noir, L'Arcade, Pinot Noir, Chardonnay), etc.

Finalizando, a grande vedete canadense passou a ser uma bebida gentil, aromática e untuosa, os vinhos do gêlo, Icewine, Eiswein ou Vin du Glacier. Deliciosos vinhos de sobremesa.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

IGP VALE DOS VINHEDOS PROMOVE SUA FESTA DA VINDIMA

O Vale dos Vinhedos, primeira zona produtora de vinhos do Brasil a ser reconhecida como Indicação Geográfica de Procedência, inicia a festa vindima nos vinhedos dos seus associados, aproveitando que neste período os parreirais estão carregados de uvas esperando para serem colhidas. É um espetáculo oferecido pela natureza que acontece sempre no primeiro trimestre do ano.

Apostando na atratividade turística desse evento natural, os empreendedores do roteiro oficial de visitas incrementaram a programação lançando opções para o turista que pode participar de um dia de colheita, viver a experiência de amassar as uvas com os pés, se divertir com a alegria do "filó italiano", cantorias.jogos de mesa barulhentos, danças com corais, além é claro de saborear produtos coloniais ou jantares harmonizados com vinhos locais e passear entre os vinhedos.


São mais de 30 vinícolas abertas para visitação e degustação, em sua maioria cantinas familiares que apostam no atendimento personalizado feito pelo proprietário. O grande destaque é a própria colheita da uva que envolve cantineiros, enólogos, agricultores e, ainda, possibilita ao turista poder vivenciar a vindima na prática, conhecendo as diferentes variedades da fruta e provando seu sabor.

Para desfrutar de todos estes atrativos o Vale dos Vinhedos conta, ainda, com uma rede hoteleira de bom nível que oferece pacotes especiais para o período, o que facilita a estada e permanência dos visitantes na região. Totalmente integrados ao enoturismo, hotéis e pousadas apostam em jantares harmonizados, cursos de degustação, passeios pelos vinhedos e happy hour. Já os restaurantes lançam cardápios diferenciados alusivos ao período.

A abertura oficial da Vindima no Vale dos Vinhedos está programada para o dia 28 de janeiro, numa promoção do Hotel Villa Michelon, com o apoio da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), mas a programação segue até o final de março. Neste período – janeiro a março – estão sendo esperados mais de 40 mil visitantes. As atrações da Vindima no Vale dos Vinhedos integram a programação do Bento em Vindima.

PROGRAMA - entre muitas outras vale destacar:
Abertura Oficial da Vindima do Vale dos Vinhedos - Local: Hotel Villa Michelon - festividades típicas -
Data: 28 de janeiro de 2012

Mais informações: pelo telefone (54) 3459.1800 ou pelo e-mail reservas@villamichelon.com.br.

Festa da Vindima Casa Valduga - Complexo Enoturístico Casa Valduga
Datas: aos sábados, de 28 de janeiro a 10 de março de 2012 e durante o feriado de carnaval

Programação:

Colazione (café da manhã típico italiano), colheita de uvas, passeio de dindinho, apresentação de coral com realização de sabrage (abertura de garrafas de espumante com antigas espadas) nos parreirais, degustação de vinhos e suco de uva, almoço harmonizado, visita à unidade de maturação, engarrafamento, envelhecimento e caves de espumantes, visita à unidade de vinificação, visita à Capela das Neves com relatos da história da imigração italiana, esmagamento de uva com os pés e jantar harmonizado de encerramento nos parreirais.

Mais informações e inscrições: pelo telefone (54) 2105.3154 ou pelo e-mail reservas@villavalduga.com.br

Dia da Colheita Pizzato - Instalações e vinhedos Pizzato Vinhas e Vinhos -
Datas: aos sábados, de 28 de janeiro a 10 de março de 2012

Programação:

No Dia da Colheita o turista é recebido com chapéus de palha, aventais e bolsas personalizadas como preparação para visita guiada aos parreirais com proprietário da vinícola e às instalações da vinícola com enólogo. A visitação abrange informações sobre o ciclo de desenvolvimento das videiras e as etapas de vinificação. O programa inclui ainda o resgate da pisa das uvas e degustação de vinhos finos. A programação encerra com um almoço harmonizado com vinhos e espumantes.

Mais informações e reservas: pelo telefone (54) 3459.1155 ou pelo e-mail vendas@pizzato.net.

Wine Day Miolo - Complexo Miolo Vale dos Vinhedos
Dias: março (definição da data a partir da avaliação do andamento da colheita)

Programação:

Curso de um dia onde o participante acompanha a elaboração do vinho desde o vinhedo até a vinícola. Com o acompanhamento dos enólogos e agrônomos da empresa, o visitante participa da colheita das uvas, do recebimento, da elaboração, e também degusta o vinho em todas as etapas do processo. O programa é encerrado com um almoço típico harmonizado com os vinhos e espumantes e entrega dos certificados de participação.

Mais informações e reservas: pelo telefone (54) 2102.1574 ou pelo e-mail thais@miolo.com.br

CASA PISANI - BOAS NOVAS PARA APRECIADORES ATENTOS

O projeto de implementação do parreiral começou com meu amigo, o grande empresário Caio Pisani. Com sua morte precoce no Chile, seus sobrinhos Betina e Bruno Pisani deram continuidade àqueles ideais criando a Casa Pisani que hoje permite uma agradável viagem aos cinco sentidos com os produtos da vinícola

A Casa Pisani oferece ao apreciador de vinhos e espumantes produtos de alta qualidade de um parreiral localizado na Serra do Marari, a 1200 metros de altitude, em Santa Catarina. Esta é uma das regiões de altitude do Brasil que vem se destacando na produção de alguns dos melhores vinhos finos do Brasil.

A paixão pelo vinho da Casa Pisani se traduz em processos de absoluto cuidado em cada detalhe da produção. O controle de qualidade é realizado desde o ínicio do plantio, podas, colheita, até a seleção das melhores bagas para a vinificação. “Cada baga de uva é selecionada manualmente”, ressalta Betina Pisani. “Esse é o negócio da Casa Pisani, da escolha das uvas à forma de servir”, ressalta.

A Casa Pisani também conta com a assessoria do renomado enólogo chileno, Sven Bruchfeld, produtor dos vinhos Polkura e eleito top 100 pela Wine Spectator, para acompanhar o processo do parreiral até o corte final de seus vinhos.


A linha dos bons produtos da Casa Pisani é composta de: Vinho Tinto Cabernet Sauvignon/Merlot 2009, Vinho Branco Chardonnay 2010, Vinho Branco Viognier 2010, Espumante Rosé Demi Sec 2010 e Espumante Brut 2011. 

(mais informações: betina@casapisani.com.br - 49 - 3726 6907)


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VINHOS DE ALTITUDE E SEUS GRANDES MÉRITOS

João Felippeto é um catarinense especialista em enologia com quem contei para aumentar as minhas convicções nas condições dos vinhedos de altitude para proporcionar uvas de excelente qualidade e, consequentemente, vinhos distintivos.  


Obviamente que se trata de condição apenas potencial de gerar bons vinhos pois a altitude isoladamente não é o principal fator para obtenção de uvas de qualidade superior. Outros fatores obrigatoriamente associados vão desenhar condições ideais para garantir uvas excelentes.

Sempre comentei em cursos e palestras que com uva pobre não se faz vinho que preste, mas com uvas de qualidade, pode ser elaborado vinho excelente. Pode é uma palavra chave. Para que isso seja uma realidade, um conjunto de condições retrata o terrroir que deve ser trabalhado acertadamente pelo homem.  

Dois indicadores de grande relevância tem associações diversas entre si para proporcionar condições básicas para os vinhos finos são: o IPT (Índice de Polifenóis Totais) que desenha a maturação fenólica, e Índice Glucométrico, que retrata o conteúdo de açúcares, ou seja, a maturação alcoólica.
 
Cabe salientar que a maturação alcoólica em seus distintos patamares tem relação direta com o tipo de produto a ser elaborado. No caso da produção de espumantes, o vinho base requerido deve apresentar uma maturação apenas parcial da uva para que seja preservada a acidez e o frescor do vinho. No outro extremo, no caso dos vinhos com alto potencial de guarda, a maturação deve ser plena para obtenção de potência alcoólica adequada, taninos macios, antocianinas com alta capacidade tintória e complexidade de aromas.


Voltando ao índice de polifenóis totais, o IPT apresenta uma sensível variabilidade em função de fatores como a altitude e a latitude, e a sua estabilização dependa teóricamente e em grande parte da  amplitude térmica do local de cultivo, ou seja , da diferença entre as temperaturas máxima (de dia) e mínima (de noite).

Nas noites frias, ocorre a redução das atividades da videira, do seu chamado metabolismo basal, o que contribui para um maior acúmulo de fotossintatos totais, que não são gastos na respiração celular que prejudicaria o acúmulo de açúcares e de ácidos.

Por outro lado, os dias quentes proporcionam as condições ideais para o acúmulo de polifenóis aromáticos (normalmente ligados à glicose), taninos, antocianinas e açúcar. 

Neste contexto, nas altitudes maiores têm-se noites frias e durante os dias a radiação solar é mais forte, oferecendo associações de IPT e maturalção alcoólica muito adequadas à produção de bons vinhos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ESTADOS uNIDOS - MUITOS VINHOS ALÉM DA CALIFÓRNIA

Parte II - Vitivinicultura Moderna dos Estados Unidos


Nas décadas de 1970 e 1980, os Estados Unidos acordaram para a indústria vinícola, preferindo trabalhar com vinhos varietais, inaugurando o que viria a se chamar de Novo Mundo do vinho.

Finalmente na década de 1990 a vitivinicultura atinge a maturidade e é delineada a organização das áreas vinícolas produtoras em AVA – Approved Viticultural Areas. Atualmente são 109 AVA1s só na Califórnia!

A produção de vinhos ocorre em praticamente todos os estados norte-americanos, embora haja uma participação expressiva de castas híbridas americanas nas produções que operam fora da costa oeste.

Os cinco estados norte-americanos com maior número de vinícolas são :

Califórnia……...........2.347
Washington….............542
Oregon........................334
New York....................223
Virginia........................162


Vamos começar com as principais regiões vitivinícolas californianas:

North Coast

Sonoma

Belvedere Winery
Carmenet Vineyard
Clos Du Bois
Laurel Glen Vineyard
Simi Winery

Napa

Beaulieu Vineyard
Beringer
Château Montelena
Domaine Chandon
Robert Mondavi Winery
Robert Mondavi-Château Mouton-Rothschild – Opus One
Niebaum-Coppola Estate
Joseph Phelps Vineyards
Stags Leap Wine Cellars
Villa Mount Eden Winery

Mendocino

Fetzer Nineyards
Jepson Vineyards
Parsons Creek Winery

North Central Coast

Monterey

Bonny Doon Vineyard
Ridge Vineyards

Santa Clara

Livermore

South Central Coast

San Luis

Santa Barbara

domingo, 11 de dezembro de 2011

ROSÉS DA PROVENCE - DEGUSTAÇÃO DA CONFRARIA DOS SOMMELIERS/SÃO PAULO

No mês de dezembro corrente a Confraria dos Sommeliers do Brasil / São Paulo realizou painel de degustação com a seguinte classificação:

Lugar - 85,88 pontos - amostra de nº 3 - Clos La Neuve 2010 de Ferry Lacombe da Appellation Côtes de Provence, importado pela Mercovino.

2º Lugar - 85,66 pontos - amostra de nº 4 - Cascaï 2010, outro Côtes de Provence de Ferry Lacombe, este importado pela Zahil.

3º Lugar - 84,88 pontos - amostra de nº 6 - Domaine St. Hilaire 2010 de Ives Lapierre da Appellation Coteaux d’Aix enProvence, importado pela Premium Wines

4º Lugar - 84,44 pontos - empatadas amostras de nº 2 e de nº5 - respectivamente Terra Amata 2010 do Domaine Sorin da Appellation Côtes de Provence, importado pela Decanter e Chateau Lafoux 2010, Coteaux Varois en Provence, importado pela WorldWine.

6º Lugar -83,88 pontos - amostra de nº 1 - Haedus 2010 de Ferry Lacombe, outro Côtes de Provence importado pela Zahil.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ESTADOS UNIDOS - MUITOS VINHOS ALÉM DA CALIFÓRNIA

Aproveitando minha última viagem pelos Estados Unidos fui ver de perto, mais uma vez, os bons vinhos fora da Califórnia, nas novas fronteiras que estão se desenhando e que já estão começando a surpreender o mundo. Vou democratizar neste blog o que vi e aprendi!

PARTE I - RAÍZES HISTÓRICAS

A história do vinho americano não é igual à do vinho brasileiro, embora no mundo atual são os dois únicos países que produzem grandes quantidades de vinhos de híbridas americanas como Isabel, Niágara, Catawba, Herbemont, Seyval Blanc, Baco Noir e outras zurrapas do gênero.

A vitivinicultura norte-americana foi formada por duas correntes históricas independentes, uma na costa leste, comn videiras americanas e viníferas, e outra na costa oeste, na Califórnia, baseada somente em castas viníferas.

As tentativas na costa leste começaram antes do descobrimento em tempos situados entre os séculos X e XIV, quando os escandinavos visitavam costumeiramente a costa atlântica para coletar uvas americanas.

No ano 986, Biane explorou a região, e depois, outros escandinavos, Leif Erikson e seus irmãos, buscaram  uvas na região da atual Massachussets. Daí a primeira denominação da América do Norte foi de Vinland.

Em 1564, chegaram os primeiros europeus que se entusiasmaram com a profusão de videiras selvagens americanas e tomaram iniciativas de cultivo para obter vinho. O vinho obtido não agradou devido aos aromas e sabores estranhos para o paladar europeu.

Os projetos vitivinícolas formaram uma seqüência de fracassos ao longo dos séculos  XVII e XVIII: Hughenotes franceses (1609 - Flórida), Projeto Savannah (Georgia – 1730), Thomas Jefferson (Monticello – 1761), Willian Penn (Pennsilvania – 1763), Legaux (Pennsilvania – 1763), Dufour / suíços ( Kentucky – 1793), enfim, todas as iniciativas baseadas no plantio de videiras européias (viníferas) terminaram em total insucesso.

Em 1800 John Alexander, empregado de Willian Penn, identificou uma nova videira nos arredores da fazenda que passou a cultivar num ensaio para ver que resultado daria. Nos seus experimentos verificou que o vinho obtido era menos agressivo e a nova videira foi propagada como sendo originária da Cidade do Cabo (África do Sul). Por isso recebeu o nome de Cape e suas mudas foram disseminadas pelo viveirista Legaux.

O vinho obtido da Cape surpreendeu aos mais entendidos e recebeu aprovação geral, tornando-se  um grande incentivo para o plantio de muitos vinhedos, dando perfil à vitivinicultura da costa leste. No auge desta euforia, avaliações técnicas sérias revelaram que a Cape não passava de uma variação de videiras Labrusca, sendo que seu nome foi mudado para Alexander.

Esta revelação não chegou esfriar as iniciativas porque a Alexander havia provado com seu vinho que era possível uma vitivinicultura baseada nas híbridas americanas, abrindo espaço para um novo esforço que revelou muitas outras variedades, entre elas, a Catawba, a Isabel, a Herbemont etc.

A Isabel, depois de muito sucesso nos Estados Unidos, ganhou os vinhedos do mundo entre 1830 e 1850, inclusive o Brasil em vinhedos na cidade de São Paulo e na Ilha dos Marinehiros, Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul.

Por seu lado, a corrente da costa oeste teve desenvolvimento tranqüilo, sempre baseado no cultivo de variedades viníferas européias.

Em 1779, missionários franciscanos espanhóis levaram videiras cultivadas no México para plantar na Califórnia a fim de garantir o vinho da eucaristia católica.

Embora com início inexpressivo pela falta de população consumidora local, o vinho da costa oeste apresentou evolução discreta mas sempre contínua até a anexação da Califórnia aos Estados Unidos em 1847.

Passada a febre da corrida do ouro, os vales de Sonoma e de Napa concentraram iniciativas vitícolas mais expressivas.

No final do século 19 ocorreram grandes investimentos e a região atingiu a produção de 1.100.000 litros/ano, principalmente das castas Zinfandel, Chassellas e Mission, envolvendo o impressionante número de 800 vinícolas

De 1920 a 1933, o falso puritanismo vigente nos Estados Unidos desaguou na decretação da Prohibition Law, uma severa lei seca que exterminou com o mercado de bebidas alcoólicas, inclusive o do vinho. A Califórnia que dispunha de 700 vinícolas chegou em 1933 com apenas 160!

Na normalização, ocorreu uma nova onda de expressiva expansão. Nessa etapa a produção foi plenamente ocupada por rótulos de denominação indevida como Burgundy, Chablis e outros.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

VINHO É POESIA E MUITO, MAS MUITO MAIS

Vanda Fagundes Queiroz, de Curitiba, Paraná, escreveu uma poesia que obteve o primeiro lugar no concurso Vinho & Poesia, do Blog do Enolegal (Vinhos do Brasil), cantando o seguinte:


Viva o Vinho


No antigo Egito, em tumbas imponentes;
na bela Suíça, em velhas palafitas;
paz e riqueza entre os hebreus, benditas,
já, da videira, viam-se sementes.

De longa data, portanto, existentes -
assim nos contam páginas escritas.
Sobreviveram, várias e bonitas…
e oito mil tipos somam, diferentes.

“Vitis vinífera”, do Cáspio veio,
e da alegria fez-se o melhor meio,
regando a vinho este universo inteiro.
Em nossa terra, plena de fartura,
tornou-se a uva fonte de cultura,
tornou-se orgulho o vinho brasileiro.

Parabéns Vanda. É muito bom ver o vinho cantado em verso e prosa, mais ainda trazendo o vinho brasileiro ao destaque e à ligação com a vitis vinifera, este resultado do trabalho de muitos idealistas brasileiros que lutam contra a hegemonia histórica das híbridas americanas com seus vinhos rascantes.

Na retaguarda desta revolução vagarosa, mas definitiva, aparecem muitos poetas que trabalham no anonimato literário para produzir verdadeiras obras de arte enológica como Marco Danielle (Tormentas), Jefferson Sancinetto (Enolab), Wander Weege (Pericó), Família Carraro (Lidio Carraro), Acavitis (Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude), Nazario Santos (Quinta Santa Maria) e, felizmente, muitos outros.  

Estes escrevem muito mais do poesia do vinho, mas fazem da elaboração de bons vinhos uma verdadeira sinfonia! 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

VINHOS NO FIM DE ANO - DICAS PARA COMPRAS

A pergunta é mais ou menos previsível em qualquer evento ou curso de vinho. Vinho bom é sempre caro?

A resposta pode ser dada em uma longa aula para que se conceitue o que é vinho bom, mas não seria o nosso caso agora. Vinhos acima de US$ 200.00 sempre são bons, embora não tenha nada a acrescentar sobre o nível dos vinhos no padrão deste valor. Paga-se o mito, paga-se o rótulo, mas o vinho tem a qualidade super-premium como muitos outros entre US$ 100 e 200. Enfim, paga-se mais  é o mico!

Em experiências nas apresentações de vinhos pelas importadoras tenho me surpreendido às vezes por ter sido muito mais sensibilizado pelo de menor preço! Foi o caso de uma apresentação de vinhos franceses na qual se destacou o rótulo mais barato, o Arrogant Frog. Um verdadeiro barato!

Em visitas exploratórias a supermercados de nível e a lojas especializadas para levantar preços dos vinhos oferecidos percebi que existem muitos produtos de boa qualidade a bons preços, desfazendo mitos de que somente são bons os vinhos mais caros.

Mas como a precificação depende da capacidade de compra da empresa e da ganância de cada estabelecimento o comprador não deve deixar de fazer pesquisa com calma porque, via de regra, as diferenças de preço para um mesmo vinho podem variar até acima de 100%, para uma faixa, pr exemplo  entre R$ 15,00 e R$ 40,00. 

Além de pesquisar os preços de um set de vinhos, não perder o momento para conhecer o que os rótulos descrevem do vinho, como são as práticas de exposição (conservação), estado das garrafas, possíveis vazamentos pelo topo da rolha, nível do vinho dentro da garrafa, teor de álcool e ano de produção. 

Não alimentar o pensamento errôneo de que nas lojas especializadas o preço é maior, em muitas das vezes ocorre o contrário. As lojas oferecem muito mais possibilidades e trabalham com vinhos de maior qualidade, o que pode dar a falsa noção que os vinhos sempre sao mais caros.  

Nas avaliações, via de regra, as lojas ganham porque podem oferecer condições mais corretas de conservação como climatização do ambiente, baixo nível de ruído e proteção contra a incidência excessiva de luz.

Lembre-se de que na hora de comprar o vinho seguir certas dicas:

- evite adquirir garrafas da frente das prateleiras
- não levar garrafas com rolhas meio saltadas para fora do gargalo
- descartar garrafas com rótuls muito danificados e rasgados

Prefira estabelecimentos com variedade e alta rotatividade de vinhos, assim você diminui as chances de comprar uma bebida decaída por armazenagem inadequada.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

LEITÃO À PURURUCA DO CHEF LUIZ NEY

Rosilene de Lima Campolina, do Portal Gastronômico Chef  a Chef, nos fez passar vontade e nos deu muita água na boca, ao publicar a experiência que ela teve na Villa Paolucci, casa do médico e Chef dr. Luiz Ney, em Tiradentes, Minas Gerais.

Ele mostrou a Pousada Villa Paolucci a ela, exibiu seus mais recentes prêmios conquistados em vários contextos e contou a história de como transformou um simples leitão na iguaria mais famosa e cobiçada do país.


CHEF LUIZ NEY MANEJANDO SUA PURURUQUEIRA

 
Segundo conta Rosilene, o Chef dr. Luiz Ney foi introduzido no aprendizado da culinária do leitão à pururuca com o seu avô materno, Abelard Ferreira de Assis, ainda na fazenda em Capela Nova, Zona da Mata de Minas Gerais.

O avô trouxe esta prática e técnica de assar leitão com seus antepassados portugueses desde os idos do ano de 1910, e repassou essa qualificação ao filho Newton Fonseca, pai do dr. Luiz Ney, que era também um tremendo chef de cozinha, igualmente famoso no preparo do leitão.

Conta Rosilene: "O dr. Luiz sempre adorou ver o seu avô e seu pai fazerem aquelas maravilhosas festas nas comemorações da família e naturalmente o prato principal era o leitão à pururuca. Muito curioso, felizmente conseguiu captar os melhores ensinamentos do seu avô e de seu pai. Em 1986 quando comprou uma propriedade rural em Tiradentes onde é hoje a famosa Pousada Villa Paolucci, antes mesmo de iniciar a reforma da casa construiu um forno de assar leitão e daquele momento até hoje vem com todo carinho aprimorando com muito orgulho e emoção a receita dessa extraordinária iguaria.

A IGUARIA DO DR. LUIZ NEY

Em 2001, após ter sonhado com o seu avô Abelard, teve a brilhante intuição de criar o pururucador,  que segundo ele mesmo é a melhor ferramenta para fazer leitão à pururuca. Depois de deixar marinar por 24hrs, o bichinho é assado lentamente, em baixa temperatura, o que proporciona a drenagem total da gordura, e o resultado, é uma pele sequinha pronta para ser pururucada."

Assim o famoso leitão à pururuca by dr. Luiz Ney comemora 101 anos de participação em muitas comemorações e vem trazendo muitas alegrias para o mestre, sua família e pessoas que têm oportunidade de experimentar o prato. 

Contato: LUIZ NEY DO LEITÃO A PURURUCA: WWW.PURURUCADETIRADENTES.COM

PARA COMPRAR O APARELHO DE PURURUCAR PELO E-MAIL: VILLAPAOLUCCI@MGCONECTA.COM.BR

Reservas para degustar o leitão: telefone (32) 3355-1350 ou mediante reserva pelo email VILLAPAOLUCCI@MGCONECTA.COM.BR ou falar com Sabrina: sabrinapaolucci@hotmail.com

ATENÇÃO: cuidado com a pirataria. O produto do dr. Luiz Ney é patenteado, sua reprodução e comercialização é crime, sujeita às penas da lei. Antes de comprar, verifique a procedência.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

MINAS GERAIS – DIAMANTINA BUSCA O VINHO PERDIDO

A famosa cidade mineira de Diamantina, que na época da colonização no século XVIII chamava-se Arraial do Tijuco, floresceu como maior produtora mundial de diamantes. Isso foi motivo de atração de famílias européias que vindo em busca das pedras preciosas trouxeram consigo o costume de se tomar rotineiramente vinhos.

As dificuldades naturais de sua localização e os abusos cometidos com os vinhos importados de Portugal, incentivaram o plantio de viníferas na cidade, para abastecer às famílias, aos membros da corte e aos rituais da igreja católica.

Ao redor de 200 anos mais tarde, nas primeiras décadas do século XX, as atividades vitivinícolas locais alcançaram alguma expressão comercial através de diversos vinhedos espalhados pelo município.

Numa campanha de apoio à vitivinicultura no estado o governo de Minas Gerais instalou uma Estação Experimental de Enologia no município, que não teve existência longa em função das limitadas atividades que se mantiveram ativas.

Padres católicos e proprietários privados continuaram fabricando vinhos de forma artesanal, muitas vezes lançando mão da açucaragem para chegar ao teor alcoólico mínimo. Comercializavam seus vinhos na região e na porção norte do estado. Que eram abastecidas pelo transporte através de tropas de burros.

A crise de 1929 abateu-se sobre todas as atividades econômicas, inclusive a vinicultura local, mas foram as medidas dos órgãos federais de saúde especificando as bases para a elaboração de vinhos que prejudicaram as atividades artesanais especialmente ao emprego de excesso de adição de açúcar na chaptalização.

A maioria dos produtores não dispunha de capital para implantar melhorias dos vinhedos, aplicação de técnicas modernas para fugir das chuvas na época da vindima e para desenvolver processos de fabricação do vinho fino, e acabou abandonando a atividade. Restaram apenas resquícios em algumas chácaras e quintais que serviam ao consumo familiar e de pessoas mais próximas.

Baseando-se no sucesso histórico dessa atividade está em curso um novo projeto de resgate da vitivinicultura de Diamantina, agora sob bases de reais qualidades de vinhos finos, visando produzir vinhos boutique ou de produção limitada. Um dos primeiros passos é estabelecer a produção com enologia de mínima intervenção.

Nesta primeira fase do projeto estão sendo implantados vinte módulos, utilizand-se as variedades Malbec, Merlot, Pinot Noir e Syrah, com mudas de procedência certificada e direcionadas para plena adaptação ao clima da região de Diamantina.

O Polo de Inovação Tecnológica de Diamantina está à frente do projeto, a partir de um contato com o proprietário do sítio Quinta D´Alva, Sr. João Francisco Meira, que havia realizado em 2005 um plantio experimental com 9 variedades videiras viníferas, objetivando selecionar aquelas mais apropriadas para a região. O potencial percebido fez com que se desse início a montagem de um projeto inovador junto à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior SECTES.

A proposta foi criar um consórcio com 20 empreendedores que receberiam subsídios do Governo de MG para estabelecer 1000m2 de videiras em cada propriedade, nos quais seriam treinadas as técnicas de manejo e constatar a viabilidade das variedades.

Por contrato, cada um dos empreendedores assumiu o compromisso de expandir o vinhedo para 10.000m2 (1 hectare) em dois anos, sempre dentro dos padrões estipulados pelo Grupo Viticultor do Polo. Isso vai dar em 2013 uma área plantada de 20 hectares, e em 2016, capacidade de produzir mais de 100.000 garrafas de vinho/ano, o que viabilizará a construção de uma unidade vinificadora do Grupo.

Dessa forma, na altura de 2016 a vitivinicultura de Diamantina estará totalmente resgatada, não só na sua existência, mas principalmente na novidade de uma nova roupagem de qualidade mundial dos vinhos.

domingo, 13 de novembro de 2011

ESPUMANTE CHAMPENOISE BRUT DA CAMPOS DE CIMA

A geografia vitivinícola brasileira vem se apliando às custas da descoberta de novas províncias com condições climáticas extremamente favoráveis à produção de uvas de alta qualidade para elaboração de vinhos finos de padrão mundial. Assim a área de produção de vinhos de viníferas está em pleno proceeso de ampliação, multiplicando a capacidade brasileira de elaborar vinhos premium ou ícones.

Uma dessas novas fronteiras do vinho brasileiro está na chamada Campanha Oriental, aquela parte gaúcha que desenha uma faixa fronteiriça do Brasil com a Argentina. Nesta região o solo é bem estruturado, profundo e de boa drenagem, assistido por condições de clima amplamente favoráveis ao desenvolvimento da vitivinicultura na medida do envelhecimento enobrecedor das videiras.

O clima dominante caracteriza-se pelo grande número de horas de sol na frutificação, garantindo energia vital para um ótimo desempenho das videiras. Na fase crítica da maturação, além da forte insolação, têm-se baixas ocorrências de chuva, determinando umidade ideal para o amadurecimento pleno da uva, com alto teor de açúcares equilibrado com correta acidez residual e a maturação completa dos polifenóis.

A cidade que baliza esta nova região vitivinícola brasileira chama-se Itaqui (RS) e está localizada entre as importantes cidades de Bagé e de Uruguaiana. Na atualidade, o destaque da área fica por conta da vinícola Campos de Cima Vinhos Finos.

A Vinícola Campos de Cima, conquistou medalha de ouro no VII Concurso do Espumante Brasileiro, organizado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) através do espumante Campos de Cima Brut Tradicional que se distinguiu entre os melhores do país. No ano passado, o espumante Campos de Cima Brut também recebeu medalha de ouro no evento 5º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, igualmente realizado pela ABE.

O Espumante Campos de Cima Brut Tradicional é elaborado com uvas Chardonnay e Pinot Noir, originárias de vinhedos próprios da Vinícola Campos de Cima. Este rótulo é fruto de experiência pioneira na produção dessas uvas na região. Com excelente sanidade e adequada composição química das uvas, produziu-se pelo método tradicional, um espumante fino, elegante e harmônico, tendo ao mesmo tempo alta tipicidade e forte personalidade. Predominam aromas cítricos, mesclados a néctar e tâmaras, com leve fundo de ervas de quintal (alecrim, sálvia). Em boca é agradável, persistente e harmônico.

Na linha dos vinhos varietais tranqüilos destacam-se Ruby Cabernet, Tempranillo, Tannat e Viognier. Nos cortes tranqüilos estão Primeiro Corte 2008 e o Shiraz Cabernet Franc 2007. 

A vinícola despacha o vinho para os compradores diretos, bastando fazer a encomenda através de email: contato@camposdecima.com.br - Campos de Cima Vinhos Finos.

sábado, 12 de novembro de 2011

LE BEAUJOLAIS NOUVEAU 2011 EST ARRIVÉ !!!

Todo ano, a terceira quinta-feira do mês de novembro é aguardada pelos amantes desse tipo de vinho porque nesta data é aguardada a chegada da nova safra do Beaujolais Nouveau, uma tradição que teve início em Lyon, na França, no século passado, e que hoje acontece simultaneamente no mundo inteiro.

Esse vinho elaborado da casta Gamay de tal forma que deve ser tomado muito jovem, na sua máxima refrescância, como determina a tradição e o pesado marketing que se faz em torno dele.

A Mistral já providenciou o embarque do seu lote no vôo Air France AF 454 que aterrizou no aeroporto de Cumbica no dia 5 de novembro passado e, após a liberação, espera-se que esteja disponível para quem aprecia este tipo de vinho a partir de 17 de novembro.

Na própria Mistral e em restaurantes selecionados será possível encontrar o Beaujolais Nouveau de Joseph Drouhin, que há 15 anos é eleito o melhor Beaujolais nas degustações organizadas pela imprensa especializada no Brasil.

A qualidade dos Beaujolais Nouveau 2001 da Drouhin está sendo considerada muito boa para o estilo. A safra 2011 rendeu uvas de cascas particularmente espessas, que produziram um vinho marcante, cheios do esperado frescor, que trazem ótima concentração para o estilo e uma profunda coloração de cereja, sem deixarem de ser macios e especialmente frutados. Os vinhos estão mais sedosos e aveludados, com um caráter redondo, enfim, são uma bom acompanhando seus frios preferidos.

Na Mistral, o Beaujolais Nouveau 2011 (R$ 75,90) e o Beaujolais Villages Nouveau 2011 (R$ 89,90) de Joseph Drouhin podem ser comprados pelo telefone (11) 3372-3400, na loja, localizada na Rua Rocha, 288, na Bela Vista, ou ainda pelo site www.mistral.com.br. Confira também na lista anexa os restaurantes de São Paulo onde poderão ser encontrados os vinhos.

Mistral Importadora - Rua Rocha, 288, Bela Vista (estacionamento grátis na Rua Rocha, 299)
Tel. (11) 3372-3400

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

RIEDEL – DEGUSTAÇÃO COM TAÇAS DE DISTINTOS TIPOS

Maximilian Riedel, 11 ª geração da família criadora das mais famosas taças de cristal do mundo, comanda degustação de vinhos na quarta-feira, dia 23 de novembro, às 20 h, no Renaissance São Paulo Hotel (Sala Amazônia) – End.: Al. Jaú, 1620, Jardins, São Paulo.

A prova será realizada com quatro rótulos selecionados em quatro modelos de taças da grife austríaca e os participantes levarão o conjunto de taças para casa.

Para demonstrar a grande influência da geometria de um bom cálice na hora de apreciar vinhos, Maximilian comanda uma prova exclusiva de quatro vinhos selecionados que serão degustados em os quatro diferentes seguintes modelos de taças Riedel e os vinhos correspondentes :

* Taça Riesling / Sauvignon Blanc - Linha Grape / Montes Selección Limitada Sauvignon Blanc 2009
* Taça Chardonnay - Linha Grape / Montes Alpha Chardonnay 2009
* Taça Pinot Noir / Nebbiolo - Linha Grape / Montes Alpha Pinot Noir 2009
* Taça Cabernet Sauvignon / Merlot - Linha Grape / Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2009

A Riedel foi inaugurada há 250 anos e desde então vem escrevendo a história dos melhores e mais finos cristais do mundo. Desde o século XIX conhecidos como os “Reis dos Cristais”, seus executivos foram os pioneiros na fabricação de taças funcionais, específicas para cada tipo de vinho, onde os formatos e tamanhos dos bojos são meticulosamente desenhados para garantir que cada vinho possa mostrar todas as suas qualidades.

Claus Riedel, da 9ª geração da família, foi o primeiro glassmaker da história a perceber que o gosto do vinho é afetado pelo formato da taça no qual ele é bebido. Em 1958, lançou a taça “Grand Cru de Borgonha”, que realça os sabores e aromas do vinho elaborado com a casta Pinot Noir. O produto ganhou espaço permanente na coleção de Design do Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA). Três anos mais tarde, com conhecimentos de física e química, ele criou um catálogo de taças indicadas para cada variedade de uva. Em 1973, as taças foram aperfeiçoadas com a introdução das primeiras taças da linha Sommeliers, a mais aclamada do mundo do vinho.

Georg Riedel, da 10 ª geração, estreitou laços com enólogos e produtores, como Angelo Gaja e Robert Mondavi, para aprimorar a pesquisa e desenvolvimento de seus produtos e se aproximar do mercado fino de vinhos. Ele estendeu a linha Sommeliers (que hoje conta com 106 copos) e criou as linhas Extrem Vinum, especificamente para vinhos do Novo Mundo.

O austríaco Maximilian Riedel, 34 anos, representante da 11ª geração da família fundadora da Riedel Crystal, é presidente da Riedel Crystal nos Estados Unidos, e revolucionou mais uma vez o mercado de taças ao lançar em 2004 o modelo “O”, uma taça de vidro sem haste, de design contemporâneo, para ambientes formais e informais, que pode ser empilhada e lavada em máquina. O produto está no acervo do Corning Museum of Glass, em Nova York. Maximilian também criou o decanter “Cornetto”, hoje o mais vendido da Riedel, além de uma linha que representa pássaros em voo, como “Swan”, “Paloma” e “Flamingo”, e outra com formato de cobras, como “Eve” e “Mamba”.

Em setembro de 2004, a Riedel anunciou a compra da FX Nachtmann AG, que fabrica e comercializa copos de vinho e colecionáveis. A aquisição fez da Riedel a maior fabricante mundial de copos de vinho fino, com um volume de negócios anual de mais de 267 milhões dólares e 1.900 funcionários.

Preço: R$ 345,00 por pessoa (inclui conjunto com as quatro taças utilizadas na prova, que os participantes levarão para casa – preço orignal das taças: R$ 462,00 )

Informações e reservas: (11) 3372 3401 – Lugares: 100 pessoas

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VILLA FRANCIONI E SEU NOVO ESPUMANTE JOAQUIM BRANCO BRUT

A vinícola butique Villa Francioni, das altitudes catarinenses de São Joaquim, traz novidades borbulhantes  para este final de ano com o lançamento do Espumante Joaquim Branco Brut. Com acidez presente muito agradável, esse espumante oferece marcante sensação refrescante na boca.

Encanta aos olhos com sua belíssima tonalidade amarelo com sutis toques que revelam as usas uvas básicas, as castas tintas Pinot Noir, Syrah, Sangiovese, Merlot e Petit Verdot.  Um espumante alegre e adequado para o clima de final-de-ano, é um complemento ideal para as comemorações de Natal e Ano-Novo.
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O processo de elaboração por sangria de uvas tintas (saigne), garante ao espumante uma cor típica de um Blanc de Noir, cristalina, límpida e muito atraente. Os aromas lembram frutas tropicais sobre delicadas notas de pequenas frutas vermelhas. 

O perlage é fino e elegante e persistente, fazendo o espumante crescer sobre a língua e preencher deliciosamente a boca com acidez viva, frescor e cremosidade. O vinho espumante é produzido em duas fermentações alcóolicas: na primeira, o mosto mistura de uvas é transformada em vinho. Uma segunda fermentação produz a tiragem do gás carbônico, fionte das finas borbulhas.

O espumante Joaquim Branco Brut foi elaborado pelo método Charmat Longo, onde a segunda fermentação acontece em tanques de aço inoxidável, com agitação das borras mortas para contato com todo o vinho em elaboração (autólise). 

O teor alcoólico é de 12,9% e a guarda é de 3 anos. Deve ser servido entre 6°C a 8°C. Harmoniza muito bem com frutas frescas, saladas e frutos do mar.

Além do Espumante Joaquim Branco Brut a Villa Francioni também produz o Espumante Joaquim Brut Rosé, lançado há um ano no mercado brasileiro.

As uvas utilizadas na produção dos espumantes são de vinhedos próprios, situados a 1.260 metros de altitude em São Joaquim, na serra catarinense. Os fatores climáticos aliados às práticas culturais são os principais ingredientes para elaboração de vinhos de qualidade e exclusivos.


CONFRARIA DOS SOMMELIERS SELECIONA MOSCATEL ESPUMANTE

Na sessão de Degustação de Novembro, os confrades dessa tradicional confraria de São Paulo, avaliaram espumantes sob o tema "Espumantes Brasileiros de Moscatel", e o resultado foi o seguinte:

1º lugar com 83,22 pontos a amostra de nº 10 representada pelo Ponto Nero da Domno do Brasil.

2º lugar com 83 pontos a amostra de nº 11 representada pelo Garibaldi Moscatel da Cooperativa Vinícola Garibaldi.

3º lugar com 82,11 pontos a amostra de nº 15 representada pelo Don Giovanni Moscatel.

4º lugar com 81,77 pontos a amostra de nº 6 representada pelo Antonio Dias Moscatel.

5º lugar com 81,66 pontos a amostra de nº 3 representada pelo Aurora Moscatel.

6º lugar com 83,22 pontos empatadas as amostras de nº 1 e 4 representadas respectivamente pelos Don Candido Estrelato e Adolfo Lona Demi.

7º lugar com 81,44 pontos a amostra de nº 13 representada pelo Valmarino 2010.

8º lugar com 80,44 pontos empatadas as amostras de nº 2 e 16 representadas respectivamente pelo Moscatel Dunamis e Dadivas Lidio Carraro.

9º lugar com 80,33 pontos a amostra de nº 8 representada pelo Do Lugar Dal Pizzol.

10º lugar com 80,22 pontos a amostra de nº 12 representada pelo Hermann Bossa nº4.

11º lugar com 80,11 pontos empatadas as amostras de nºs 19 e 14 representadas respectivamente pelo Moscatel Valontano e pelo Casa Valduga Reserva 2011.

12º lugar com 80 pontos a amostra de nº 7 representada pelo Monte Pascoal dos Irmãos Basso.

13º lugar com 79,55 pontos a amostra de nº 5 representada pelo Terra Nova Moscatel.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FAUSTO BRUT CHAMPENOISE BY PIZZATO

A Pizzato Vinhas e Vinhos é uma das mais expressivas boutique wineries do Brasil com uma história sempre marcada por grandes feitos.

Primeiramente formou seus vinhedos no Vale dos VInhedos, iniciou suas atividades na segunda metade da década de 1990, e a sua primeira safra foi a de 1999, comercializada a partir do ano 2000. A versão varietal de Merlot 1999 foi considerada o melhor vinho do ano. Alguns dos vinhos elaborados a partir de uvas viníferas de seus vinhedos possuem selo identificador de origem e qualidade - D.O.V.V - Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, outros rótulos estão classificados como I.P.V.V. - Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos. As linhas de vinhos produzidas com uvas da propriedade do Vale dos Vinhedos levam a rotulação e Pizzato.

Mais adiante, a Pizzato Vinhas e Vinhos passou a fazer uso de uvas dos seus vinhedos localizados no distrito de Doutor Fausto, Dois Lajeados, cultivados desde 1985. Os rótulos que utilizam essas uvas levam a rotulação de Fausto, com a primeira produção realizada em 2004 e comercializada a partir de 2006.  A linha Fausto é composta pelos varietais tintos Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat, um vinhorosé de Merlot, e os espumantes Brut e Demi-sec.

Presentemente a Pizzato Vinhas e Vinhos passou a elaborar o espumante Fausto Brut pelo método tradicional, melhorando ainda mais sua qualidade.

Segundo Flavio Pizzato, enólogo-chefe da PIZZATO, a decisão de utilizar o método tradicional passa pela prerrogativa da vinícola de adicionar complexidade e elegância ao Fausto Espumante, tornando-o mais coerente com o restante da linha de vinhos FAUSTO. “Ao optar por utilizar tal método de formação de espuma, busca-se ter um espumante que ainda mantêm em destaque os tons frescos, florais e frutados, típicos de espumantes elaborados pelo método charmat, mas com o acréscimo da complexidade trazida pelo contato mais prolongado com as leveduras do método tradicional”, explica.

O espumante Fausto Brut é elaborado a partir de um corte das uvas Chardonnay e Pinot Noir, e apresenta aromas de flores de citros, frutas cítricas maduras, frutas cristalizadas e pão fresco. Refrescante, deve ser servido a uma temperatura entre 4ºC e 6ºC.

Ideal para ser servido como aperitivo, acompanhando entradas e pratos elaborados com peixes e frutos do mar, carnes brancas. Graduação alcoólica 12%.

Preço médio: R$ 34,00

Hoje a produção de vinhos tintos, branco e espumantes soma dez rótulos PIZZATO e seis com a marca FAUSTO. A vinícola já exporta para 12 países e na Europa está nas cartas de vinhos de restaurantes prestigiados.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

MIOLO WINE GROUP ABRE LOJA NA CHINA

A Miolo Wine Group é uma das principais vinícolas brasileiras produtoras de vinhos finos que desde sua fundação focou sua produção exclusivamente em vinhos elaborados a partir de castas viníferas européias. Essa característica estabelece que a Miolo participou efetivamente do nascimento do moderno vinho brasileiro.

Essa figura reveste-se de grande importância ao considerarmos que de vitivinicultura vuinífera paupável o Brasil não tem mais do que 40 anos, sendo que foi a década de 1990 que disparou a arrancada para produção maior de vinhos finos.

A partir da consolidação de um volume mínimo de vinhos finos, as vinícolas brasileiras vêm atendendo em parte ao mercado interno, embora em proporção inferior aos vinhos importados. Pelo nível de qualidade alcançado já se tem exportações de pequenas quantidades para muitos países do mundo.

Uma vez viajando no centro europeu, apanhei uma garrafa de vinho brasileiro, por sinal bem cara, e perguntei a razão da disponibilização de vinhos brasileiros. A resposta foi que eles eram exóticos para clientes.

LOJA MIOLO WINE GROUP EM SHANGHAI, CHINA

Algumas das principais vinícolas brasileiras, Casa Valduga, Miolo, Aurora, por exemplo, extenderam a abrangência de suas fontes de produção para outros países, inaugurando uma fase de internacionalização de suas atividades.

Agora, a Miolo é a primeira vinícola brasileira a estabelecer loja de comercialização dos seus rótulos na China, mais especificamente na cidade de Shanghai, a maior daquele país. A China se projeta para alcançar a sexta colocação entre os maiores consumidores mundiais até 2014, segundo relatório deste ano da Vinexpo.

A empreitada é uma iniciativa da empresa chinesa Ningbo Ke Peng, importadora exclusiva da Miolo: "Os vinhos brasileiros ainda são novidade na China, mas já despertam a simpatia de quem os degusta".
A iniciativa foi da empresa local Ningbo Ke Peng, importadora exclusiva da Miolo, que tem a seguinte opinião: “Os vinhos brasileiros ainda são novidade na China, mas já despertam a simpatia de quem os degusta".

A Miolo Wine Group vem atuando na China há cerca de um ano, para onde já embarcou cerca de 40.000 garrafas. Não é significativo diante das dimensões do consumo chinês, mas para o Brasil é uma venda muito importante. A loja oferece os rótulos de primeira linha da Miolo como Lote 43, Quinta do Seival, Castas Portuguesas e Merlot Terroir.


De acordo com o documento divulgado pela Vinexpo, o consumo de vinhos dobrou na China entre 2005 e 2009, chegando a 1,156 bilhões de garrafas. Apesar de ser o país mais populoso do mundo, o consumo per capita ainda é pequeno - apenas um litro por ano, o que configura um grande potencial de crescimento segundo a gerente de Relações Internacionais da MWG, Morgana Miolo. “A grande vantagem de uma loja da Miolo em Shanghai é a visibilidade que teremos e a oportunidade do consumidor chinês encontrar os rótulos da Miolo em um local exclusivo, onde poderá conhecer melhor nossos vinhos”, afirma ela.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VINHOS DO BRASIL - UMA VISÃO CRÍTICA

O Brasil é um dos poucos países do mundo que produzem vinhos de mesa, assim chamados aqueles vinhos não finos, elaborados a partir de castas híbridas americanas como a Isabel, a Niágara e outras. O que diferencia o conjunto do vinho brasileiro dos outros países produtores é que ele é constituído de uma grande porcentagem de vinhos de mesa e uma quantidade relativamente pequena de vinhos finos.

Em núneros bem aproximativos a produção interna está distribuída em 60 milhões de vinhos tranquilos e espumantes finos, contra 240 milhões de vinhos e espumantes de mesa. Considere-se a produção não oficial, normalmente, vinhos de mesa vendidos sem documentação, estimativa de 15 milhões. O consumo anual de vinhos finox é completado pela importação em torno de 80 milhões e do contrabando, por baixo, uns 15 milhões.

Temos, pois, um consumo nacional anual estimado em torno de 410 milhões de vinhos e exportamos algumas quantidades pequenas. A composição de vinhos finos vem aumentando pela evolução do consumo e pela redução da produção de vinhos de mesa.

O mercado consumidor brasileiro mostra-se crescente e está chamando a atenção de muitos países produtores que vêm fazendo eventos de divulgação dos seus vinhos.

Em resumo, o Brasil é um dos poucos países do mundo em que se pode investir em vendas crescentes de vinhos finos.