Viva o Vinho
No antigo Egito, em tumbas imponentes;
na bela Suíça, em velhas palafitas;
paz e riqueza entre os hebreus, benditas,
já, da videira, viam-se sementes.
De longa data, portanto, existentes -
assim nos contam páginas escritas.
Sobreviveram, várias e bonitas…
e oito mil tipos somam, diferentes.
“Vitis vinífera”, do Cáspio veio,
e da alegria fez-se o melhor meio,
regando a vinho este universo inteiro.
Em nossa terra, plena de fartura,
tornou-se a uva fonte de cultura,
tornou-se orgulho o vinho brasileiro.
Parabéns Vanda. É muito bom ver o vinho cantado em verso e prosa, mais ainda trazendo o vinho brasileiro ao destaque e à ligação com a vitis vinifera, este resultado do trabalho de muitos idealistas brasileiros que lutam contra a hegemonia histórica das híbridas americanas com seus vinhos rascantes.
Na retaguarda desta revolução vagarosa, mas definitiva, aparecem muitos poetas que trabalham no anonimato literário para produzir verdadeiras obras de arte enológica como Marco Danielle (Tormentas), Jefferson Sancinetto (Enolab), Wander Weege (Pericó), Família Carraro (Lidio Carraro), Acavitis (Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude), Nazario Santos (Quinta Santa Maria) e, felizmente, muitos outros.
Estes escrevem muito mais do poesia do vinho, mas fazem da elaboração de bons vinhos uma verdadeira sinfonia!
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