A cachaça artesanal de alambique vem ganhando força especialmente numa economia que se propõe a ser cada vez mais verde. Suas vantagens na presenvação ambiental têm destaque com a menor emissão de carbono para a atmosfera. A utilização de canas especiais, plantadas de forma artesanal, proporciona a conservação da biodiversidade pois não é uma atividade que demande áreas contínuas e extensivas de cana-de-açúcar, muto menos pressionam pelo desmatramento.
O Estado de Minas Gerais que é o maior produtor de cachaça (responde por 50% da produção nacional) desenvolve um Projeto Estruturador do Desenvolvimento do Agronegócio dentro do qual foca a elaboração de cachaça de alambique através de três grupos de apoio à cadeia da cachaça: Fórum da Cachaça, Câmara Técnica da Cachaça e o Projeto Estratégico da Cachaça.
O Forum da Cachaça é onde se dá a manifestação política buscando o reconhecimento e a importância da cachaça dentro das atividades agropecuárias e de desenvolvimento do estado. A Câmara Técnica da Cachaça reúne os recursos para a elaboração do Plano Setorial e conta com um comitê técnico de assessoramento integrado por profissionais especializados do governo e do setor privado. O Projeto Estratégico visa amparar as ações do governo no sentido de dar consistência e desenvolver cada vez mais a cachaça de alambique.
A AMPAQ - Associação Mineira de Produtores de Cachaça de Qualidade é a principal entidade do segmento e desde 1988 trabalha para a valorização da bebida com a organização do setor, o estabelecimento de normas técnicas de produção e o estabelecimento de padrões de qualidade para a cachaça artesanal em Minas Gerais.
Deu para ver que cachaça não é água não!
A boa cachaça vem de alambiques e é elaborada de acordo com normas e controles técnicos rigorosos. A AMPAQ confere selos de qualidade aos produtores que atendam a todos os requisitos e oferecem cachaça de alta qualidade.
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