sexta-feira, 6 de agosto de 2010

DECANTER WINE SHOW 2010 - SÃO PAULO

Foi no Grand Hyatt, São Paulo, nos dias 3 e 4 de agosto, que a Decanter promoveu o seu Wine Show 2010, com presença de mais de 70 expositores de várias partes do mundo, recebendo visita de mais de 1.500 pessoas. Coisas que o Adolar é mestre em realizar!

Não é possível comentar os mais de 450 rótulos que foram servidos pelos expositores da França, Portugal, Itália, Espanha, Uruguai, Chile, Argentina, Alemanha, Austrália, Hungria, África do Sul e Brasil.

Alguns produtores acabaram se destacando.

A Alemanha estava representada por três produtores: Franz Künstler, Grans-Fassian e Hermann Dönnhoff. A coleção de Riesling excepcionais fizeram com que muitos visitantes se detivessem por um bom tempo degustando, por exemplo, o Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2008 (R$ 105,45)- Franz Künstler, um verdadeiro néctar; o Riesling Auslese Trittenheimer Apoheke 2007 (R$ 207,95) - Grans-Fassian, um ícone indiscutível e imperdível; o Riesling Schlossböckenlheimer Felsenberg Trocken 2008 (R$ 164,00)- Hermann Dönnhoff, um vinho para se tomar de joelhos!



O Uruguai simplesmente encantou os degustadores que visitaram os dois expositores. A Bouza Bodega Boutique em sua pequena área de 18 hectares de vinhedos na região de Montevideo, trabalha com colheita seletiva manual, baixa produtividade por videira e alta qualidade dos vinhos. Dentre os vinhos servidos, o branco Albariño 2009 mostrou-se perfeito na tipicidade desta varietal. Dos tintos, o Tannat A8 Parcela Única 2007 é um soberbo varietal, que põe a tremer todos os produtores franceses do Madiran; o ícone Monte Vide Eu 2006 revela toda a criatividade do enólogo ao montar o assemblage de Tannat, Merlot e Tempranillo – imperdível !!!



A outra uruguaia, Filgueira Viñedos & Bodega, possui uma área de 46 hectares de vinhedos em Canelones, região de Montevideo, nos quais executa somente trabalhos manuais e opera com produtividade reduzida para obter uvas concentradas e vinhos superiores. O que mais me chamou a atenção foi o Chardonnay Reserva 2006, com 9 meses de elaboração em barricas francesas, a partir das quais é engarrafado diretamente. Um néctar disparado! O melhor Chardonnay que tomei nos últimos tempos. Entre os tintos, o Enigma 2006 é um Tannat bem típico, que preenche agradavelmente a boca, enquanto que o Estirpe Super Premium 2005 é um vinho de presença destacada com sua composição de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Syrah. Este também não se pode perder.

Como a conversa pode ir longe, deixo outros países para um próximo módulo.

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