O berço original das videiras viniferas era centralizado na região caucásica que se espalhava por terras da Geórgia, Armênia, Turquia, Afeganistão e outros países. Fortes indícios apontam as terras armênias e gaórgias como o lugar primeiro da ocorrência da vitivinicultura mundial. Os primeiros excedentes de vinho caucásico começou a ser vendido aos potentados da Babilônia e Egito, sendo que essa rota de comercialiação passava por terras fenícias e palestinas, nas quais foi deixando outros vinhedos.
Os registros históricos relatam que esses vinhedos deram vez a uma vitivinicultura antiga nas regiões palestinas de Jerusalém, Haifa, Safad (Ramallah, Beitin, Esfia, Sufsaf), e outras.
Os registros históricos relatam que esses vinhedos deram vez a uma vitivinicultura antiga nas regiões palestinas de Jerusalém, Haifa, Safad (Ramallah, Beitin, Esfia, Sufsaf), e outras.
Rezam lendas que se perdem no tempo que quem primeiro executou poda nas videiras foram as cabras e as ovelhas. Os viticultores perceberam que as videiras podadas produziam melhor do que as não podadas. O homem imitou os animais simplesmente substituindo a ação dos seus dentes por ferramentas que foram sendo gradativamente adaptadas para melhor execução do trabalho.
No geral, na Palestina a poda e outros tratos culturais eram feitos de forma empírica, práticas que foram sendo transmitidas de geração a geração como conhecimento ancestral.
A ação da poda foi sendo desenvolvida a fim de trabalhar o equilíbrio entre a vegetação da planta e a sua frutificação, porém retratando condições de solo e clima que faviorecessem a operação. A adubação era feita tardiamente em meados de março para aproveitar temperaturas mais convenientes. Depois foi sentida a importância de se calibrar a quantidade de produção por planta.
Até a primeira metade do século passado praticou-se uma viticultura primitiva trazida por imigrantes hebreus, mas desde o início da colonização organizada pela administração do Barão de Rothshield, métodos franceses foram se impondo.
Em tempos mais recentes, essas atividades tiveram o apoio de pequenas estações meteorológicas que com mais precisão indicavam o momento mais adequado para a poda face aos efeitos do frio e do gêlo.Vinhedos experimentais com variedades autóctones enxertadas em cavalos americanos foram usados para estudar as distintas técnicas de poda. Em 1921 foram introduzidas castas francesas e italianas.
O governo mandatário da Palestina criou um serviço vitícola a fim de melhorar as condições de cultura das videiras, reduzir os danos causados por fungos e parasitas, e introduzir novos métodos culturais.
Após a criação do Estado de Israel, houve a afluência de agricultores de grande habilidade, especilaistas e pesquisadores, o desenvolvimento da vitivinicultura foi assegurado e já se pode encontrar em diversas partes da antiga Palestina técnicas moderníssimas de trabalho: irrigação, fertilização racional, poda, raleio de cachos e boas práticas na luta contra doenças criptogâmicas.
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