A Espanha sempre seguiu leis rigorosas para disciplinar a sua vitivinicultura que obedecia a regras e a requisitos gerais que dividiam o país de acordo com uma geografia de origens controladas dos vinhos. Com a entrada do país na Comunidade Européia, essa legislação passou por modificações a fim de enquadrar-se nas regulações de uma lei geral para o bloco então formado.
Nesta lei de cobertura na Comunidade Européia foram reconhecidos duas grandes categorias: vinho de mesa e vinho de qualidade. O conjunto de vinhos foi hierarquizado de acordo com o nível ascendente de qualidade gerando na Espanha os seguintes níveis:
- vinhos de mesa:
vino de mesa - elaborado de uvas cultivadas em vinhedos não classificados ou de mistura dessas (francês vin de table)
vino de la tierra - elaborado de vinhedo de um local específico e definido, não qualificado c omo DO (francês vin de pays).
- vinhos de qualidade:
DO - denominación de origen - mesma classificação que o francês VDQS (vin delimité de qualité supérieure), AOC (appellation d'origine controllée), ou o italiano DOC (denominazione di origine controllata).
DOCa - denominación de origen calificada - mesma classificação que o italiano DOCG (denominazione di origine controllata e garantita). Somente a reagião de Rioja é DOCa.
A preocupação com a classificação e a demarcação de áreas vitivinícolas de qualidade é antiga e teve início com regiões bem tradicionais do país: Rioja - 1926, Jerez de la Frontera - 1933 e Málaga - 1937. Atualmente são 40 denominações controladas.
Cada uma dessas denominações de origem controlada dispõe do próprio Consejo Regulador, que regula todas as fases das atividades vitivinícolas e disciplina os produtos a serem comercializados.
Todos os vinhos espanhóis obedecem aos procedimentos e padrões determinados no Estatuto de la Viña, del Vino y de los Alcoholes, decreto governamental editado pela primeira vez em 1970 patra valer sobre toda a Espanha.
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