A viabilidade econômica dos vinhos
de uvas americanas estará em debate nesta quinta-feira (28), a partir das 9h, no
Salão Paroquial de Forqueta, em Caxias do Sul (RS). O evento faz parte da Festa
do Vinho Novo 2012, uma festa gastronômica, que abre no próximo sábado (30) e
segue até 15 de julho, sempre às sextas, sábados e domingos, com shows e
desfiles temáticos. Uvas americanas ou híbridas – como Bordô, Niágara e Isabel –
são aquelas destinadas à produção de vinhos de mesa ou suco. Elas somam cerca de
80% da produção brasileira de uva.
Nota do Blog: A Nova Zelândia passou por isso quando tinha em torno de 90% de Isabel! Enfrentou de forma realística e empresarial. Reconverteu seus vinhedos, financiou a eliminação da híbrida e hoje é um dos produtores mundiais mais respeitados.
O diretor-executivo do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Carlos Raimundo Paviani, abre o evento, falando sobre o panorama atual da vitivinicultura nacional. Conforme ele, durante o encontro serão discutidos aspectos importantes para manutenção do trabalho dos pequenos produtores gaúchos e brasileiros e também novas políticas para a valorização dos vinhos de mesa elaborados com uvas americanas. A importância das cantinas rurais será debatido logo após a explanação de Paviani pelo engenheiro agrônomo Luiz Rizzon. O presidente da Fecovinho e da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, e Renato Damian, da Associação Proghoeste, farão um relato de suas experiências associativas.
No início da tarde, a produção dos vinhos de mesa será tratada em painel
reunindo Nilton DeBen (Ministério do Desenvolvimento Agrário), Fernanda Mari
Zattera (Revinsul - Rede de Vinícolas de Caxias), Olir Schiavenin (Comissão
Interestadual da Uva), Evandro Lovatel (CIC – Centro da Indústria e Comércio). O
moderador será Mauro Cirne, da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Encosta
Superior do Nordeste (Aeane).
Nota do Blog: Depois de focalizar a sobrevivência do Brasil na excrescência das Salvaguardas, agora o tema é salvar o vinho de mesa! Num país mais sério, todo esse pessoal estaria envolvido em traçar um plano nacional para garantir verba de sustentação aos pequenos produtores de vinho de mesa para que eles pudessem reconverter seus vinhedos para viníferas e partir para a produção de sucos com os vinhedos remanescentes.
Segundo o presidente da Festa do Vinho Novo, Felipe Slomp Giron, é importante que se abra um espaço na celebração para definir os novos rumos do setor e discutir também questões tributárias. “O vinho de mesa deve ter um tratamento diferenciado no que diz respeito à tributação e acredito que seja extremamente importante debatermos sobre isso. Ele faz parte de nossa cultura e é responsável por boa parte do desenvolvimento econômico na região”, afirma.
Segundo o presidente da Festa do Vinho Novo, Felipe Slomp Giron, é importante que se abra um espaço na celebração para definir os novos rumos do setor e discutir também questões tributárias. “O vinho de mesa deve ter um tratamento diferenciado no que diz respeito à tributação e acredito que seja extremamente importante debatermos sobre isso. Ele faz parte de nossa cultura e é responsável por boa parte do desenvolvimento econômico na região”, afirma.
Nota do Blog: Na Argentina da época em que o consumo per capita era superior a 100 litros por ano, o vinho de má qualidade foi perdendo mercado para a cerveja. A vitivinicultura reagiu elevando a qualidade dos vinhos pelo trabalho decidido nos vinhedos. O vinho todo está sendo tomado ou exportado pela qualidade intrínseca, não por protecionismos da arca da velha!
Serviço
Seminário
Viabilidade Econômica da Produção de Vinhos de Uvas
Americanas
Data: 28 de
junho
Horário: a partir
das 9h
Local: Salão
Paroquial de Forqueta - Caxias do Sul
Serviço
Seminário
Viabilidade Econômica da Produção de Vinhos de Uvas
AmericanasData: 28 de
junho
Horário: a partir
das 9h
Local: Salão
Paroquial de Forqueta - Caxias do Sul
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