Descobrindo o Brasil em 1500 e nada encontrando de interesse comercial os portugueses abandonaram as novas terras ao seu original sono selvagem. Mais adiante, rumores de ação de franceses nas costas brasileiras, induziram aos nossos descobridores a enviar para cá uma expedição dita civilizatória sob o comando de Martim Afonso de Sousa.
Com ele veio um jovem orindo da cidade do Porto, Braz Cubas, que logo se interessou em plantar videiras portuguesas e fazer vinho no Brasil. Sem sucesso algum em São Vicente, litoral paulista, subiu pela Serra do Mar e conseguiu formar seu vinhedo em terras que hoje abrigam o populoso bairro do Tatuapé na cidade de São Paulo. O vinho rpoduzido por volta de 1551 foi o primeiro da América do Sul.
Com ele veio um jovem orindo da cidade do Porto, Braz Cubas, que logo se interessou em plantar videiras portuguesas e fazer vinho no Brasil. Sem sucesso algum em São Vicente, litoral paulista, subiu pela Serra do Mar e conseguiu formar seu vinhedo em terras que hoje abrigam o populoso bairro do Tatuapé na cidade de São Paulo. O vinho rpoduzido por volta de 1551 foi o primeiro da América do Sul.
Após a sua morte desapareceu a insignificante vitivinicultura brasileira, massacrada pela febre da mineração e da garimpagem. Os "brasileiros" daquela época estavam mais para aventureiros do que para agricultores.
Alguns vinhedos na segunda metade dos anos 1600 não passavam de iniciativas destinadas ao consumo próprio ou a um objetivo específico quenão a comercialização do vinho. Não chegaram a traçar nem um leve arremedo do segmento econômico baseado na uva e no vinho.
A vitivinicultura só veio a ser relembrada no século 19 quando vinhedos foram disseminados nas chácaras da cidade de São Paulo com a característica predominante de atividade de lazer ou de puro diletantismo das famílias abastadas. Normalmente era diversão de fim-de-semana.
O nascimento do vinho brasileiro só se deu efetivamente a partir de 1875 com a chegada maciça de imigrantes italianos. Foram eles que, pela primeira vez, trouxeram verdadeiramente a cultura da uva e do vinho para o Brasil.
Por falta de condições climáticas para trabalhar com videiras viníferas, a vitivinicultura brasileira foi obrigada a se apoiar nas videiras híbridas americanas, produtoras de vinhos de segunda classe. Essa ficou sendo a marca predominante da produção de vinho no Brasil.
As condições climáticas da Serra Gaúcha, berço do vinho brasileiro, sempre foram críticas para se obter vinho de qualidade, mas aos italianos para os quais o vinho é sempre parte da vida, não faltou tenacidade e teimosia, fatores que consolidaram a vitivinicultura em terras brasileiras.
Apesar do grande progresso do vinho brasileiro na direção das viníferas, ainda hoje predominam os vinhos de colônia, tal e qual inventaram nossos primeiros italianos. Esta face do vinho nacional ainda perdurará por muito tempo.
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