O vinho sempre foi considerado uma bebida saudável e benéfica à saúde desde que consumido com moderação, como resultado das suas propriedades alimenticias e das suas comprovadas contribuições para a nossa saúde. O vinho poderá ser consumido com a devida cautela quando se quer um reforço anti-inflamatório ou se deseja combater doenças como artrite ou fadiga crônica
O australiano Greg Jardin, bioquímico da cidade de Brisbane, Estado de Queensland, após muitos experimentos, afirma ter descoberto a fórmula de um vinho tinto que concentra o maior número de benefícios para a saúde sem alterar a qualidade nem o sabor.
"Estivemos buscando este antioxidante, presente em ínfimas quantidades no vinho, e elevamos a um nível tal para que tivesse efeito sobre a saúde", explicou nesta terça-feira, dia 22 de janeiro à AFP.
A simples introdução dos antioxidantes no vinho faz com que ele se torne difícil de ser bebido devido ao travo na boca resultante do alto conteúdo de taninos. Mas, modificando estes componentes para que sejam lipossolúveis e mais facilmente assimilados pelo corpo, o cientista assegura conseguir transformá-lo em aditivo que faz dio vinho especial uma bebida palatável e potável.
Graças a isso, a bebida poderá ser consumida com moderação, atuando como anti-inflamatório e no combate a doenças como artrite ou fadiga crônica, graças às propriedades antioxidantes desse vinho tinto especial. Na elaboração deste, são observados os passos normais do processo de vinificação, porém, com acentuação de algumas etapas.
"Esta tecnologia do polifenol modificado poderia também ser utilizada na elaboração de outras bebidas ou alimentos", segundo Greg Jardine.
A farmacologista Lindsay Brown da Universidade de South Queensland, experimentou o processo e aplicou os resultados em ratos doentes percebendo que efetivamente pareceu melhorar a saúde de ratos paralisados pela artrite.
"Impede completamente a inflamação, o inchaço e a rigidez das patas", declarou.
Mas, como não poderia deixar de ser uma reação normal da pesquisadora, a farmacologista chama a atenção para os riscos de se classificar simplesmente o vinho tinto especial como um medicamento.
"O vinho é uma bebida consumida por boa parte da população. O problema é as pessoas acreditarem que vão poder beber uma garrafa por dia".
Vários estudos epidemiológicos demonstraram que beber vinho tinto com moderação reduz o risco de doenças cardiovasculares e é bom para as articulações.
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