quarta-feira, 24 de novembro de 2010

NEW ZEALAND: HIGH QUALITY WINES

If one just takes a look on its history he will conclude that New Zealand is a newcomer in the world of good wines.

O vinho neozelandês deu seus primeiros passos pela ação do Reverendo Samuel Morsden, que plantou as primeiras videiras em seu quintal, na localidade de Kerikeri, por volta de 1819. Mas o primeiro vinhedo neozelandês propriamente dito, foi formado por James Busby, em 1836 nas proximidades de Waitangi, do qual produziu vinho para consumo pelas tropas britânicas lá estacionadas.

A partir de 1876, a doença do oídio atacou os vinhedos e causou grandes prejuízos, sendo complementados pela devastação implacável imposta pela filoxera, em 1895.

A resposta do setor foi inusitada: ao invés de seguir a solução internacional de se enxertar as clássicas européias sobre cavalos americanos, os viticultores locais decidiram pelo cultivo direto das híbridas americanas, com ênfase para a Isabel, que lá se chama Albany Surprise. A americana Isabel chegou a ser a variedade mais plantada da Nova Zelândia.



Outra "praga" que acometeu o vinho neozelandês foi imposta pela atuação dos falsos moralistas, que conseguiram tornar oficial, entre 1910 e 1919, uma legislação com sérias restrições ao consumo de bebidas alcoólicas no país. Essa situação somente atenuou-se pela pressão dos soldados neozelandeses que prestavam serviços militares e cujos votos desencadearam uma revisão da lei.

Entre 1945 e 1960, os vinhos neozelandeses sofreram forte concorrência da importação, especialmente da Austrália que, em contrapartida, desencadeou o florescimento de um significativo mercado interno.

Desta maneira, a partir de 1960, a vitivinicultura neozelandeza voltou-se para o mercado interno e partiu para uma radical substituição das híbridas americanas por viníferas clássicas européias, num processo efetivo de melhoria do encepamento nacional. No bojo desta releitura vitivinícola, foi implantado um consistente programa de prevenção da filoxera em todas as regiões vinícolas do país.

A determinação nacional pela evolução da composição varietal dos vinhedos fica bem clara se analisados os dados: em 1960, dos 360 hectares de vinhedos plantados, 59% era de castas americanas e, em 1980, com expansão da viticultura para cerca de 5.000 hectares, a composição exibia 91% de viníferas clássicas. Dez anos antes, em 1970, a composição varietal dos vinhedos exibia 40% de castas americanas e o restante de Muller Thurgau transformados em vinho fortificado.



A partir da década de 1980, a composição varietal recebe aportes de novas castas como Cabernet Sauvignon, Riesling Renano, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Shiraz, Pinot Noir e outras, iniciando efetivamente uma vinicultura voltada para a qualidade.

O Wine Institute of New Zealand, embora formado em 1975, partiu para uma atuação rigorosa em 1983, proibindo a prática corrente da diluição de vinhos.

No início dos anos 1990, com a utilização de instalações baseadas em aço inoxidável, sem utilização de barricas de carvalho, a Nova Zelândia emergiu no primeiro mundo do vinho, com propostas realmente interessantes.



Com cerca de 40 anos de efetiva ação na elaboração de vinhos finos de viníferas, a vitivinicultura neozalandesa é uma estreante nesse universo. No entanto, sua evolução foi meteórica e está presente no mundo todo com excelentes vinhos.

Its a must to taste Pinot Noir (Central Otago), Cabernet Sauvignon (Malborough), Sauvignon Blanc (Gisborne) e Chardonnay (Auckland).

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