O Japão tem participação na história universal do vinho porque foi na sua parte norte que avós das atuais videiras, aquelas das famílias afeitas ao clima frio se instalaram. São as videiras sino-asiáticas. Mas isso se refere às videiras de dezenas de milhões de anos passados.
Numa visão mais moderna, já na era cristã, há anotações dando conta do plantio de videiras em Katsunuma, Yamanashi. Ao longo dos 700, o vinho deve ter tido seu início a partir desses vinhedos. Esta localidade voltaria à cena em 1875, como produtora de vinhos japoneses, baseada em castas americanas.
Com a ocorrência da Filoxera, o encepamento remanescente de viníferas se ressentiu.
Coincidentemente, a demanda do mercado local por vinhos japoneses foi caindo a ponto de que somente pouca atividade vitivinícola resistiu.
Após a Segunda Guerra Mundial e suas conseqüências gerais, o consumo de vinho iniciou uma recuperação importante o que influenciou na retomada da sua fabricação.
Esses vinhos procuravam atender à preferência pelo sabor adocicado do público japonês.
Vinho rosé corrente vendido nos supermercados no Japão.
Há aproximadamente 40 anos a qualidade de elaboração de vinho no Japão passou a apresentar incremento através do trabalho de especialistas e pesquisadores do grande centro de Hokaido, dando ênfase às uvas autoctones e a adaptação do cultivo para vencer a umidade local.
Atualmente é possível apreciar vinhos japoneses de muitas variedades, européias e japonesas, das grandes regiões produtoras de Hokaido e Yamanashi.
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