domingo, 24 de outubro de 2010

DEGUSTAÇÃO DE VINHOS DO MUNDO EM MINAS GERAIS

Foi no Recanto da Serra, um sítio aconchegante a 1.300 metros de altitude, na estrada que liga as cidades mineiras de Andradas e Caldas, que Eduardo e Cidália receberam enófilos paulistas e mineiros, para uma degustação às cegas, modelada em concurso internacional, com vinhos da várias partes do mundo, harmonizados com finger food e prato quente. No final, casamento mais do que perfeito entre café orgânico e café gourmet da Tijuco Preto, de Andradas, MG.



Para iniciar, foi servido o Mis en Bouche, vinho número 0, comentado por todos e que permitiu ajustar o padrão de avaliação dos participantes.

Gorgonzola, mussarela de búfala e tomatinho ao pesto, abobrinha com nozes e amêndoas foram confrontados com o húngaro Balaton Irsai Oliver e o chileno Galán Reserva Chardonnay.




Sanduichinho de pão australiano com parma e queijo de cabra e torradinha com queijo brie e geléia foram harmonizados com o alemão Dyade 52 Lemberger de Baden (que foi o grande destaque dos tintos na degustação) e o espanhol Castillo de Lira Reserva.

O prato quente, ragu de carne bovina com creme de mandioquinha rfoi muito bem com o portugues Duque de Beja Alentejo e o argentino Terrazas de los Andes Malbec Reserva.

As opiniões dividiram-se em meio ao grupo de 14 enófilos aplicados, mas houve clara preferência pelo branco húngaro da casta Irsái Oliver e pelos tintos, o alemão da casta Lemberger e o argentino da variedade Malbec. O mis en bouche, um Nobrese Cabernet Sauvignon da Sanjo, de São Joaquim, Santa Catarina, foi muito elogiado.



A sobremesa foi um trifle de frutas, com base num gelado de cupuaçu, com casamento perfeito com o Portento Tinto e o Portento Moscatel da Quinta Santa Maria, de São Joaquim, Santa Catarina.

O café expresso foi oferecido pela Tijuco Preto, de Andradas, Minas Gerais, fabricante dos tipos Gourmet e Orgânico. Seu proprietário Paulo Teixeira Giordani explanou sobre os tratos culturais e os cuidados na fabricação dos cafés orgânicos. Pela potência e complexidade aromática, o Portento Tinto teve com o café um casamento perfeito.

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