Lançada nacionalmente em julho de 1987 completou com o seu nº 06 relativos aos meses de maio/junho de 1988, seu primeiro ano de circulação que encadernamos em capa dura recebida da Editora acompanhada do índice remissivo relativo aquele primeiro período anual. De responsabilidade da UVIBRA - União Brasileira de Vinicultura, a REVISTA DO VINHO era destinada aos consumidores, tendo como proposta básica a formação e o desenvolvimento de uma cultura vinícola nacional; contendo informações, esclarecimentos e orientação, tanto das coisas do vinho, além de noticias relativas aos alimentos consumidos com a bebida, viticultura, distribuidores, restaurantes, hotéis e gastronomia em geral.
Com um Conselho Editorial formado por Adolfo Lona, Carlos Correia de Oliveira, José Alberici Filho, Lauro Rigoni, Marc Langon, Rinaldo Dal Pizzol e Severino Ferrari; tinha Lourenço Mônaco na Diretoria e Mauro Corte Real na Coordenação Geral. Entre seus principais articulistas, contava com Francisco Mônaco, José Manosso, José Albano do Amarante, Maria Regina Flores, Paulo Ledur, Dânio Braga, Julio Seabra Ingles de Sousa, Sergio de Paula Santos, que constituíam um verdadeiro serpentário naqueles tempos. A revista fez sucesso imediato, obtendo um bom número de assinantes Brasil afora, entre os quais o escrevinhador que vos fala, repercutindo no exterior de onde foram recebidas inúmeras cartas, inclusive da Itália, França, Espanha e Argentina, saudando a chegada e a qualidade editorial da nova Revista.
Com um Conselho Editorial formado por Adolfo Lona, Carlos Correia de Oliveira, José Alberici Filho, Lauro Rigoni, Marc Langon, Rinaldo Dal Pizzol e Severino Ferrari; tinha Lourenço Mônaco na Diretoria e Mauro Corte Real na Coordenação Geral. Entre seus principais articulistas, contava com Francisco Mônaco, José Manosso, José Albano do Amarante, Maria Regina Flores, Paulo Ledur, Dânio Braga, Julio Seabra Ingles de Sousa, Sergio de Paula Santos, que constituíam um verdadeiro serpentário naqueles tempos. A revista fez sucesso imediato, obtendo um bom número de assinantes Brasil afora, entre os quais o escrevinhador que vos fala, repercutindo no exterior de onde foram recebidas inúmeras cartas, inclusive da Itália, França, Espanha e Argentina, saudando a chegada e a qualidade editorial da nova Revista.
Na edição de primeiro aniversario, em bela reportagem de duas páginas, a “R.V.” informava que no dia 11.07.1988 a Soc. Bras. dos Amigos do Vinho–SBAV completaria oito anos de existência, relatando que a idéia de criação da entidade, que se conservava dentro dos padrões de autonomia inicialmente previstos, nascera durante uma das edições da FENIT em São Paulo, em torno de um estande de vinhos e de um pequeno grupo de apreciadores da bebida. Pouco tempo depois, cerca de trinta amigos reuniram-se na Estância Turística do Embu, com objetivo de oficializar a criação da SBAV, elegendo seu primeiro presidente o Consultor Carlos Ernesto Cabral, idealizador da sociedade para gerir seus interesses durante a primeira gestão.
Os propósitos da entidade nascente foram explicitados pelo idealizador, informando ter percebido no inicio da década que se iniciava, que a indústria vinícola depois dos investimentos efetuados, iria decolar em direção a um apreciável contingente de consumidores, ávidos por bons vinhos, nascendo dessa analise a necessidade de reunir um grupo, dentro da parcela mais exigente e esclarecida desses potenciais apreciadores que, até então, voltava-se quase exclusivamente para os vinhos estrangeiros.
Os propósitos da entidade nascente foram explicitados pelo idealizador, informando ter percebido no inicio da década que se iniciava, que a indústria vinícola depois dos investimentos efetuados, iria decolar em direção a um apreciável contingente de consumidores, ávidos por bons vinhos, nascendo dessa analise a necessidade de reunir um grupo, dentro da parcela mais exigente e esclarecida desses potenciais apreciadores que, até então, voltava-se quase exclusivamente para os vinhos estrangeiros.
A SBAV nasceu portanto, com a intenção de se constituir em braço direito não remunerado da nossa indústria vinhateira e acompanhar de mais perto a evolução dos vinhos nacionais. Incluía também em seus propósitos, desde o inicio, ser uma espécie de formadora de opinião e um paradigma para o Mundo do Vinho Brasileiro.
Sua expansão se deu de forma natural: os trinta fundadores agregaram novos associados que só no Estado de São Paulo, formavam em 1988, cerca de quatrocentos amigos do vinho. O velho escriba que assina este texto ainda tem em seu poder o Cartão de Sócio Efetivo nº 153 emitido em 15 de dezembro de 1987. Para associarmo-nos fora exigida uma doação de uma garrafa de vinho de serie esgotada ou que não houvesse ainda um exemplar no acervo da sua enoteca que, naquela altura já dispunha de mais de 200 garrafas; tendo a SBAV nos enviado uma relação do patrimônio, que nos permitiu levar algum tempo depois, pessoalmente ao escritório da entidade no Bairro do Paraíso, uma garrafa da safra 1934 (ano do nosso nascimento) de um Chambertin de Graves, sabidamente sem condições de consumo, mas, sem duvidas, uma ótima fonte de informações didáticas com seu rotulo apresentando boas condições como constatou a secretaria nisei chamada Yeko.
A sociedade com tão boas intenções, logo espalhou-se como fogo em campina seca, por todo o país. Capítulos foram criados em Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife, chegando posteriormente as outras capitais. Freqüentamos algumas das reuniões da Regional-Pe ao tempo em que José Luis Spencer foi presidente. Afora a eleição do expert Sergio Inglês de Sousa para a presidência da SBAV no final de 2008, nunca mais tivemos noticias de qualquer atividade das SBAVs no país.
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COMENTÁRIOS DE SÉRGIO INGLEZ DE SOUSA
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O meu amigo Jair Falconi é um dos mais ativos e interessados enófilos do país, sempre ligado aos assuntos e iniciativas do mundo do vinho. Esse desabafo é mais do que compreensível, são palavras que merecem aplauso geral.
O segmento vinícola brasileiro carece de união e de objetividade. Há que se esquecer a máxima "cada um por si" e iniciar a fase a fase "um por todos, todos por um". O maior problema será a histórica fogueira das vaidades.
Para apoiar o editorial do Jair Falconi é bom lembrar que a maioria das revistas especificamente voltadas para o vinho está falhando, está sem vigor... e as vinícolas não se aperceberam que um veículo de mídia constrói visibilidade e que a visibilidade de mercado garante as vendas!
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