terça-feira, 1 de março de 2011

OS PRIMEIROS VINHOS VIERAM DO BERÇO ARMÊNIO

Nos primeiros agrupamentos humanos no processo de sedentarização quando o desenvolvimento da cerâmica queimada proporcionou vasilhames para guarda de alimentos e bebidas, teve início ao período da descoberta acidental do vinho.


O berço armênio é uma região que engloba a Geórgia, a Armênia e a parte da Turquia que circunda o Monte Ararat.

Por uma questão prática, sugeri que a descoberta o vinho ocorreu por acaso quando uma das muitas mulheres que percebeu um aroma interessante, agradável e suscitante vindo da boca de grandes jarros usados para guardar as uvas colhidas na floresta.

Com a aprovação do grupo, o fenômeno foi analisado e o vinho passou a ser feito rotineiramente para ampliar o tempo de utilização dos frutos das videiras viníferas e passou a fazer parte da alimentação das famílias.

A elaboração do vinho cresceu e se espalhou pela região e os excedentes tiveram que ser negociados e se tornaram uma forte moeda de troca que aconteceu com vizinhos cada vez mais distantes.

Quando as quantidades atingiram volumes maiores, o vinho passou a ser levado através dos rios Tigre e Eufrates para a Babilônia e terras mais distantes.

Esta presença freqüente pelos rios fez com que os Cananeus levassem o vinho para as zonas litorâneas e, finalmente, os Fenícios incluíssem o vinho de viníferas entre seus produtos comercializados além mar Mediterrâneo.


          DENSAS MATAS BORDANDO OS RIOS

O Mediterrâneo tornou-se um grande teatro comercial dos Fenícios que criaram postos comerciais com plantio de videiras viníferas, iniciando nas distintas partes da Grécia até as costas atlânticas de Portugal. Cartagena, Jera e Catóbrida...

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