terça-feira, 5 de julho de 2011

VINHOS DO BRASIL - EVOLUÇÃO E SENTIDO (6 de 10)

(6/10) EVOLUÇÃO INICIAL DO VINHO BRASILEIRO

O cenário da década de 1930 deu continuidade aos embates acalorados entre a Sociedade Vinícola Riograndense e o grupo de Cooerativas Vinícolas, especialmente pelas condições privilegiadas que os órgãos governamentais premiavam a primeira, nas mãos de importantes figuras do cenário economico gaúcho. A Viação Férrea dificultava os embarques das Cooperativas e os laboratórios oficiais penalizavam sistematicamente seus produtos.  

O espúrio Syndicato acabou sendo transformado no Instituto Rio Grandense do Vinho, marcando uma conciliação de partes inconciliáveis do negócio gaúcho do vinho.

As movimentações do mercado consumidor fez com que se assistisse ao desenvolvimento das vinícolas de empresários que se desligaram do Syndicato e da remanescente gigante Sociedade Vinícola Riograndense, tanto quanto à explosão das cooperativas vinícolas reunindo os pequenos produtores e comerciantes.

A Sociedade Vinícola inova na sua Granja União, em Flores da Cunha, de onde sairam os primeiros grandes varietais brasileiros de viníferas. Os demais atores do cenário vitivinícola abraçaram efetivamente as híbridas americanas e desenharam o perfil do vinho nacional como uma bebida rústica e de baixa qualidade.




As décadas de 1930 e 1940 foram de franco desenvolvimento e as vinícolas puderam contar com o transporte ferroviário de seus vinhos.



Podemos dizer que à entrada da década de 1950 podia-se observar um conjunto de entidades fortes e consolidadas, formando a imagem do vinho brasileiro, cujo aior volume saia do Rio Grande do Sul.

Um comentário:

Anônimo disse...

Maiores autoridades no assunto? quero ver a produção intelectual, kkkk, por favor, vamos se respeitar não!