A história dos espumantes começou na cidade de Limoux, no sul da França, produtora principalmente dos espumantes Crèmant de Limoux e Blanquette de Limoux, este último reconhecido como o mais antigo do mundo, produzido desde 1531. A segunda fermentação nesta região produz menos gás carbônico e, portanto, menor pressão interna na garrafa que mesmo sem reforços resistiam.
Porisso, a autoria do processo de fermentação na garrafa deve ser atribuída aos frades do Monastério de Limoux que foi visitado por Dom Pérignon, onde conheceu o vinhos espumantes.
Nos séculos XVI e XVII, o vinho de Champagne era conhecido na corte francesa por sua qualidade, embora ainda não fosse efervescente porque eram fermentados em barricas que permitiam o escape do gás carbônico naturalmente formado.
Dom Pérignon chegou na abadia de Hautvillers e foi nomeado tesoureiro, cargo que era também responsável pelos vinhedos e pela adega. Tentando engarrafar os vinhos verificou que a geração de gás era bem maior do que em Limoux e os tampões de pano umedecido saltavam para longe ou as garrafas estouravam.
Passou a estudar meios de amenizar a segunda fermentação na região da Champagne. A partir de 1670, passou a experimentar práticas culturais nos vinhedos e procedimentos de vinificação na cantina que, se não atenuou a pressão nas garrafas, indicou algumas bases para a produção do espumante da Champanhe:
DOM PÉRIGNON "VÊ ESTRELAS" - PINTURA DE ARMAND GUERY (1714)
1. O corte de vinhos de diferentes castas vinificadas em separado, chegava a composições muito interessanteas de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, que geravam produto mais harmonioso.
2. O emprego de garrafas de vidro mais robustas, de paredes mais reforçadas, foi a melhor solução para suportar a pressão interna da segunda fermentação.
3. A substituição dos antigos batoques de pano embebidos em azeite por rolhas sólidas de cortiça, vindas de Espanha, garantiu o fechamento e mais resistência contra a pressão interna.
4. Amarração das rolhas com fortes fios contra o pescoço da garrafa deu o toque final da embalagem para resistir à pressão interna.
Em 1728, Luís XV permitiu o transporte de bebidas em garrafa e a prática generalizou-se na Champagne tornando conhecidas as conseqüências da alta pressão do gás, levando os produtores à adoção da solução de Dom Pérignon
ENGARRAFAMENTO DO CHAMPAGNE GENERALIZOU-SE
No entanto, o vinho da Champagne tinha um problema porque as leveduras mortas na segunda fermentação permaneciam na garrafa, fazendo com que a bebida tivesse uma aparência turva, sem límpidez.
Era preciso descobrir uma forma de limpar o vinho e uma grande negociante da Champagne, a madame Barbe-Nicole Cliquot Ponsardin, orientou seu mestre adegueiro, o alemão Anton von Müller, que acabou criando em 1813 um método para tornar o vinho límpido e cristalino. Montando uns suportes em A chamados de pupitres de remuage, colocando as garrafas na horzontal encaixadas em furos pelo gargalo. Em intervalos regulares de tempo, dá-se um giro rápido de 90° e se desloca o gargalo para baixo. Quando as garrafas estão na posição praticamente vertical, é sinal que os resíduos estão acumulados no pescoço da garrafa e, após retirados, deixam o champagne cristalino.
Até 1846, o Champagne era uma bebida adocicada. Uma firma inglesa encomendou um espumante sem tanto açúcar residual, dando espaço para o seco (brut) ou o meio seco (demi-sec), que durante um bom tempo foi privilégio de consumo na Inglaterra
Um dos motivos que elevaram a fama do vinho da Champagne foi o fato de que na catedral de Notre-Dame em Reims, cidade mais importante da região, foram coroados quase todos os grandes reis da França e, nas comemorações, era servido o vinho da Champagne que ficou conhecido como o vinho dos reis.
(2) MORE DETAILS OF HISTORY
The history of sparkling began at Limoux in southern France, mainly producing the sparkling Cremant de Limoux and Blanquette de Limoux, the latter recognized as the world's oldest, produced since 1531. The second fermentation in the region produces less carbon dioxide and thus lower pressure inside the bottle that even without reinforcement resisted.
For that reason, the authorship of the process of fermentation in the bottle should be given to monks from the Abbey of Limoux which was visited by Dom Perignon, where he met the sparkling wine.
In the sixteenth and seventeenth centuries, the wine of Champagne at the French court was known for its quality, although it was not fizzy because as fermented in barrels they were allowing the escape of carbon dioxide gas formed naturally.
Dom Perignon arrived at the abbey of Hautvillers and was appointed treasurer, a position he was also responsible for the vineyards and the cellar. Trying to bottle wines found that gas generation was much higher than in Limoux and leaped moistened cloth caps away or bursting the bottles.
He began to study ways to mitigate the second fermentation in the region of Champagne. From 1670, he began to experiment with cultural practices in vineyards and wine making procedures in the sellar. If thesa not alleviated the pressure on the bottles, showed some bases for the production of sparkling wine Champagne:
1. The assemblage of wines from different grape varieties vinified separately, came to very interesting compositions of Chardonnay, Pinot Noir and Pinot Meunier, which generate more harmonious product.
2. The use of glass bottles more robust, more strengthened walls, was the best solution to support the internal pressure of the second fermentation.
3. The replacement of old bung cloth soaked in oil for solid cork stoppers, coming from Spain, secured the lock and more resistance to internal pressure.
4. Tying the corks with strong wire against the neck of the bottle gave the finishing touches on the package to withstand the internal pressure.
VEUVE CLICQUOT PONSARDIN - DESDE 1772
In 1728, Louis XV permitted the transport of bottled beverages and the practice became widespread in Champagne making known the consequences of high gas pressure, leading producers to adopt the solution of Dom Perignon.
Until 1846, the Champagne was a sweet drink. A British firm has ordering for a sparkling without much residual sugar, making room for the dry (brut) or medium-dry (demi-sec), which for a long time was the privilege of consumption in England.
PAISAGEM TÍPICA DOS VINHEDOS DA CHAMPAGNE
One of the reasons that increased fame of the wine of Champagne was the fact that in the cathedral of Notre-Dame in Reims, the region's most important town, almost all Kings of France were crowned and during the celebrations, Champagne wine was serve and, for this reason, become known as the wine of kings.
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