sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PORTUGAL - VINHOS VERDES PARA O VERÃO

O Minho e a atual região do Vinho Verde vêm na esteira de priscas eras, já comentados pelos ícones históricos romanos, o filósofo Sêneca e o naturalista Plínio, bem como embutidos na legislação do imperador Dominiciano, no período de 96 a 51 a.C.

O nome de Vinho Verde não retrata nenhuma condição descritiva do vinho, como o estado de maturação ou a cor. O nome de Vinho Verde resulta da paisagem dominante da região de origem, muito bem descrita por Manuel Carvalho: “No vasto território do Noroeste de Portugal, um manto verde e exuberante desce das serras, cobre os vales interiores, prolonga-se pelas planícies e estende-se até ao mar...”.



O Vinho Verde apresenta-se como um vinho único no mundo dos vinhos, com aromas que agradam nossa sensibilidade e toques de boca que picam nosso paladar, deixando uma sensação muito refrescante.

Que mais poderíamos querer para os dias mormacentos do verão brasileiro?

Para provar os distintos estilos de Vinho Verde, foi realizada, no dia primeiro de dezembro, no salão do Blue Tree Towers Faria Lima, São Paulo, apresentação de Marcelo Copello e do enólogo português Antonio Cerdeira, que explicaram a natureza dos vinhos verdes, sua origem, estilos e modernidade.



No painel de degustação, foram avaliados: Estreia, Loureiro do interior (Viniverde); Loureiro, Loureiro do litoral (Cooperativa se Ponte de Lima); Quinta de Gomariz Grande Escolha, Trajadura, Alvarinho e Loureiro (Quinta do Gomariz); Follies, Alvarinho (Quinta de Aveleda); Conde de Villar, rosé de Espadeiro (Quinta das Arcas); e o Quinta de Linhares Escolha, tinto de Vinhão (Quinta de Linhares).



Depois, tivemos a oportunidade de provar vinhos verdes de quinze produtores, que ofereceram um conjunto bem maior de tipos e estilos.

O evento encerrou-se com almoço.

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