A Estância Guatambu, localizada no município de Dom Pedrito, Rio Grande do Sul, trabalha há mais de 50 anos na diversificação e aplicação de alta tecnologia no agronegócio, focando a bovinocultura de corte das raças Hereford e Braford, assim como na produção irrigada de arroz, soja e milho, e na produção de sementes finas. Sua alta especificação tem tornado seus produtos como referências internacionais.
Em 2003, teve início o projeto de produção de uvas viníferas através da formação de vinhedo com mudas importadas da França e da Itália, que hoje compreendem 20 hectares de Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewürztraminer, Tempranillo, Merlot, Tannat, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir.
As 5.500 garrafas de Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon safra 2008 foram todas comercializadas em apenas 4 meses. Em 2010, foi lançada no mercado a safra 2009, com 12 mil garrafas numeradas, e que vem obtendo excelente desempenho em concursos.
Além do Rastros do Pampa, a Guatambu lançou em 2010 dois vinhos brancos especiais: o Gewürztraminer Luar do Pampa e o Sauvignon Blanc Ecos do Pampa. Ambos os vinhos são produzidos com uvas próprias da Estância Guatambu e assinados pelo enólogo uruguaio Alejandro Cardozo, especializado em vinhos brancos. O enólogo também assina produção dos espumantes da Guatambu, incluindo “Guatambu Extra Brut”, feito com 100% de uvas Chardonnay, pelo método Champenoise, e dois espumantes charmat, denominados Poesia do Pampa Brut e Demi-sec. Lançado na Expovinis 2011, o Guatambu Extra Brut foi considerado o segundo melhor espumante da feira pela avaliação do Júri Popular.
Situada no coração do pampa gaúcho, em Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai, a produção das uvas é marcada por um terroir com mais de 2.300 horas de luminosidade durante o período vegetativo da videira e escassez de chuvas no verão, garantindo a maturação fenólica das uvas e a opulência de seus vinhos.
A produção de vinhos em pequena escala é supervisionada por Gabriela Hermann Pötter, Eng. Agrônoma, Msc. em Ciência e Tecnologia de Alimentos, membro da terceira geração da família proprietária da Estância Guatambu.
Os vinhedos são cultivados em espaldeira sob técnicas modernas de manejo visando obter maior qualidade da fruta. A Guatambu utiliza uma tecnologia inovadora e ecológica no controle fitossanitário do parreirais, com a máquina Lazo TPC (Thermal Pest Control), ou seja, controle térmico de pragas.
Visando ter uma vinícola com produção baseada na “energia limpa”, a Guatambu firmou contrato com a PUC-RS (através do Centro de Energia Eólica da Faculdade de Engenharia) para realizar um levantamento do potencial eólico e da viabilidade técnica para implantação do sistema. As pesquisas serão feitas concomitantemente à construção da vinícola que ficará pronta em 2012. A proposta de aproveitamento de energia eólica como fonte de energia elétrica para uma vinícola é inédita no Brasil e resultará em vinhos produzidos desde a videira até o engarrafamento com métodos ambientalmente corretos.
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