Como relação muito esperada nos meios do vinho internacional, a afamada e respeitada revista especializada em vinhos, Decanter, selecionou e compôs sua classificação dos vencedores em seu ranking World Wine Awards. Todos esperam sair a lista dos ganhadores para iniciar um acalorado debate em torno das inconsistências das escolhas, muito compreensível pois vinho é uma bebida cuja escolha que depende de muitos fatores pessoais. Por outro lado, rankings nacionais e internacionais sempre apresentam tendências ligadas a interesses comerciais.
Existe uma máxima na imprensa de que sempre se deve chocar o leitor com algo que, embora bem baseado, fuja aos padrões correntes de opiniões.
Neste ano a controvércia maior ficou por conta da escolha como o grande ganhador do ano de um vinho tinto chinês, elaborado no estilo bordalês, no grupo tinto acima de 10 libras: He Lan Qing Xue, Jia Bei Lan, Ningxia, safra 2009.
Como postei dias atrás, a China vem crescendo e se destacando como produtor de vinhos. Desde 1979 a China vem atraindo investidores extrangeiros para implantar uma nova e moderna vitivinicultura no país. Nos dias atuais, uma das novas iniciativas envolve vinhedos irrigados na região de Shandong, formados com mudas importadas e com a assessoria de especialistas australianos.
Apesar da gritaria dos especialistas, mesmo sem ter degustado o He Lam Qing Xue, dou a ele meu voto de confiança apostando numa renovada composição da geografia vinícola mundial.
A título ilustrativo para comparações, dentre os agraciados com o International Trophy Profile, estavam nada mais, nada menos que:
Charles Heidsieck, Blanc des Millénaires, Champagne, France 1995
Como postei dias atrás, a China vem crescendo e se destacando como produtor de vinhos. Desde 1979 a China vem atraindo investidores extrangeiros para implantar uma nova e moderna vitivinicultura no país. Nos dias atuais, uma das novas iniciativas envolve vinhedos irrigados na região de Shandong, formados com mudas importadas e com a assessoria de especialistas australianos.
Apesar da gritaria dos especialistas, mesmo sem ter degustado o He Lam Qing Xue, dou a ele meu voto de confiança apostando numa renovada composição da geografia vinícola mundial.
A título ilustrativo para comparações, dentre os agraciados com o International Trophy Profile, estavam nada mais, nada menos que:
Charles Heidsieck, Blanc des Millénaires, Champagne, France 1995
Terrazas de los Andes, Selection Torrontés, Salta, Argentina 2010
Vavasour, Sauvignon Blanc, Awatere Valley, Marlborough, New Zealand 2010
Evans & Tate, Redbrook Chardonnay, Margaret River, Western Australia 2008
Argyros Estate, French Oak-Fermented Assyrtiko, Santorini, Aegean Islands, Greece 201.
Piccini, Villa al Cortile, Brunello di Montalcino, Tuscany, Italy 2006
Bodegas Roda, Roda Reserva, Rioja Reserva, Spain 2006
Fritz Waßmer, Spätburgunder XXL Trocken, Baden, Germany 2009
Como escrevi, há uma geografia variada se expandindo em novas fronteiras vitivinícolas para enriquecer as taças dos enófilos de todas as preferências.
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