Quando fui informado da existência de uma corrente dentro de institutos e associações brasileiros de vinho fiquei realmente decepcionado com as pessoas que levantavam a bandeira das salvaguardas ao vinho brasileiro. Pessoas dinâmicas e com atuação coerente passaram a agir como cegos burocratas.
Quem estuda profundamente o vinho brasileiro e o mercado doméstico de vinho sabe que esse tipo de artificialismo não só não ajuda em nada, como atrapalha e muito. Justificavam os que ousaram defender essa excrescência política que havia muito vinho nacional encalhado na vinícolas.
Ora, a maior parte desse encalhe era de vinhos rascantes elaborados com uvas híbridas americanas que, num país mais sério, teria sido atirado fora. Depois, o problema do vinho brasileiro seria centrar esforços nos vinhos finos e direcionar as uvas não viníferas para a elaboração de suco e essências. Nunca, mas nunca mesmo, criar problemas para os vinhos importados pensando em desovar um mar de zurrapas intragáveis.
Ora, a maior parte desse encalhe era de vinhos rascantes elaborados com uvas híbridas americanas que, num país mais sério, teria sido atirado fora. Depois, o problema do vinho brasileiro seria centrar esforços nos vinhos finos e direcionar as uvas não viníferas para a elaboração de suco e essências. Nunca, mas nunca mesmo, criar problemas para os vinhos importados pensando em desovar um mar de zurrapas intragáveis.
Mas o proceeso foi andando, insensível às críticas incisivas e generalizadas no meio jornalístico especializado. Os líderes dessa palhaçada fingiam que não estava ocorrendo nenhuma reação negativa... Mas sabiam da artificialidade da iniciativa!
Recentemente, no programa Imagem do Vinho Brasileiro, numa palestra dada por um diretor do Ibtavin, mesmo sabendo que eu estava na platéia e sou viceralmente contra essa iniciativa, defendeu a causa idiota e ainda proferiu palavras grosseiras contra jornalistas da oposição (como eu ali presente!).
Mas, a verdade pode tardar, mas não falha. Agora, produtores,importadores e distribuidores de vinho se sentaram à mesa de discussão e fecharam um acordo que levará ao arquivamento esse proceeeso que já havia ido longe demais. Não haverá mais imposição de salvaguardas ao vinho importado.
Adicionalmente, os revendedores acabaram se comprometendo com ações para aumentar o consumo de vinho brasileiro, tarefa que não pode ser cobrada de forma simplista somente desses empresários. O governo nunca faz a sua lição de casa e está na hora de trabalhar pelos vitivinicultores brasileiros, através de uma reclassificação fiscal do vinho que venha a desonerá-lo da carga tributária leonina.
As associações de importadores e revendedores ficaram comprometidos em evitar importações de vinhos de preços aviltantes que venham a provocar concorrência desleal no mercado brasileiro. Está em discussão um valor mínimo por caixa de vinho autorizado a entrar no país. É só comprar alguns rótulos do italiano Lambrusco ou do "vinho tinto fino" genérico argentino, para ver que aa importações desses produtos acreditaram na incapacidade do consumidor brasileiro de distingui essas zurrapas de vinhos honestos.
Os produtores nacionais abriram mãode mendigar novas barreiras tarifárias ao vinho importado, mas perderam a chance de brigar por uma disciplina no mercado brasileiro, ou seja, todo vinho para swer comercializado deveria responder a critérios técnicos e analíticos. Esse é o verdadeiro caminho para limpar o mercado brasileiro de vinhos mal elaborados ou adulterados que vêm de fora ou que são produzidos internamente.
Livres das salvaguardas, produtores, importadores e governo deveriam lançar-se a um projeto efetivo para estabelecer qualificação técnica dos vinhos autorizados a trabalhar no mercado doméstico e para disciplinar seus canais de comercialização.
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As associações de importadores e revendedores ficaram comprometidos em evitar importações de vinhos de preços aviltantes que venham a provocar concorrência desleal no mercado brasileiro. Está em discussão um valor mínimo por caixa de vinho autorizado a entrar no país. É só comprar alguns rótulos do italiano Lambrusco ou do "vinho tinto fino" genérico argentino, para ver que aa importações desses produtos acreditaram na incapacidade do consumidor brasileiro de distingui essas zurrapas de vinhos honestos.
Os produtores nacionais abriram mãode mendigar novas barreiras tarifárias ao vinho importado, mas perderam a chance de brigar por uma disciplina no mercado brasileiro, ou seja, todo vinho para swer comercializado deveria responder a critérios técnicos e analíticos. Esse é o verdadeiro caminho para limpar o mercado brasileiro de vinhos mal elaborados ou adulterados que vêm de fora ou que são produzidos internamente.
Livres das salvaguardas, produtores, importadores e governo deveriam lançar-se a um projeto efetivo para estabelecer qualificação técnica dos vinhos autorizados a trabalhar no mercado doméstico e para disciplinar seus canais de comercialização.
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